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5 dicas para quem quer começar a investir na Bolsa sozinho

Especialista que se tornou investidor aos 19 e milionário antes dos 25 anos, mostra que é possível começar a aplicar seu dinheiro sozinho

15 mai 2023 - 06h15
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Foto: Tech Daily / Unsplash

O brasileiro vive dois grandes dilemas: guardar dinheiro e fazê-lo render. A poupança, que ainda se apresenta como preferida do brasileiro segundo o último Raio-X do Investidor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), pode ser uma aplicação de risco nulo, mas está longe de oferecer rendimentos interessantes.

Mas qual melhor opção de aplicação? Como lidar com o risco da bolsa de valores? São as primeiras perguntas que passam na mente de qualquer pessoa que decide dar o primeiro passo para garantir um futuro mais seguro. 

Raul Sena, criador do canal Investidor Sardinha, é um exemplo de quem começou a investir sozinho e hoje é referência no mercado financeiro, alcançando mensalmente mais de 4 milhões de usuários em suas plataformas.

“Comecei a investir aos 19, perdi dinheiro... mas, aos 25, eu já era totalmente independente financeiramente com lucros dos meus investimentos”, conta Raul, que, aos 29 anos, já foi reconhecido, por duas vezes, pela própria Anbima, como o educador financeiro que mais cresce no país.

A experiência de um investidor sardinha

 Raul Sena criou o canal Investidor Sardinha em agosto de 2019. Na época, já somava 8 anos de experiência como investidor. Mas, também, queria ensinar. Em pouco tempo conseguiu formar uma grande comunidade focada em finanças e, principalmente, investimentos. Proprietário de uma plataforma de investimentos, a IsaEx, Raul se tornou um empreendedor serial com mais de 15 fontes de renda, em diferentes nichos de mercado.

“Uma das perguntas que mais ouço de pessoas que querem começar a investir é: será que tem como investir na bolsa sozinho?”, comenta Raul. “E a primeira coisa que digo é que é preciso investir um tempo para adquirir conhecimento antes de se aventurar nesse mundo. E isso vale para todas as aplicações. Tem que estudar as possibilidades, definir os objetivos e planejar cada passo que se vai dar.”

Raul Sena, criador do canal Investidor Sardinha
Raul Sena, criador do canal Investidor Sardinha
Foto: Instagram / Reprodução

Para quem deseja dar o primeiro passo, Raul lista cinco dicas para começar a investir sozinho. “Não é preciso ser um especialista para investir bem o seu dinheiro. Porém, estar por dentro de tudo que acontece no mercado financeiro e investir em conhecimento são fundamentais para gerar bons resultados”, conclui.

Cinco passos para começar a investir

  • 1. Defina seus objetivos e conheça seu perfil de investidor

“Antes de tudo, você precisa definir seus objetivos e metas. Comece respondendo a seguinte pergunta:  o que você espera investindo no mercado de ações? Retornos financeiros todo mundo quer. Mas, seja mais específico, trace as suas ambições de rendimentos e o quanto você pretende esperar para ter os retornos. Entender qual é o seu perfil de investidor ajuda a ponderar os riscos das aplicações e estimar os ganhos”, diz ele.

Perfis: Conservador: maior aversão a riscos; Moderado: corre riscos médios em suas transações; Arrojado ou Agressivo: disposto a correr mais riscos em troca de grandes rentabilidades.

  • 2. Escolha uma corretora

Se sua escolha é investir no mercado de ações, é preciso um intermediário entre a bolsa e você, que é uma corretora de investimentos. Logo, você precisa escolher uma instituição financeira para que ela possa fazer esse papel de intermediar as operações. 

“Hoje, há diversas entidades que são autorizadas nacionalmente para operar na B3. Faça uma pesquisa para descobrir qual a melhor para os seus objetivos e perfil. Não se esqueça de conferir se a instituição tem a autorização de funcionamento, para que não caia em golpes e perca o seu dinheiro. E, claro, compare as taxas.”

  • 3. Crie sua conta de investimentos

“Após escolher a corretora, chegou o momento de abrir sua conta de investimentos. Nesse sentido, é importante ficar atento ao tipo de conta oferecida por cada instituição. A grande maioria oferece serviços gratuitos para que os clientes consigam acessar diferentes tipos de investimentos. Com a conta aberta, é hora de transferir o valor que você deseja para prosseguir com as operações e fazer os investimentos.”

  • 4. Tenha uma estratégia clara de investimento

Antes de apertar o botão de “comprar” você precisa tomar uma decisão muito importante. Como vai ser sua carteira? Quantos porcento vai ter em renda fixa e ações brasileiras? E em fundos imobiliários e ações internacionais? 

“É preciso definir os percentuais para, no futuro, conseguir fazer um bom rebalanceamento da carteira, respeitando os limites de cada ativo. Você precisa ter esses percentuais bem claros na sua estratégia. Este é um grande diferencial entre quem ganha e quem perde dinheiro com os investimentos”, diz ele.

  • 5. Escolha bons ativos

Finalmente chegou a hora de botar a mão na massa. E, aqui, é fazer o arroz com feijão. Na renda variável, você sempre escolher boas ações. Ou seja, empresas de setores perenes, historicamente lucrativas, com boa gestão e, de preferência, com um “desconto” no preço. 

“Isso significa que você vai passar a ignorar os gráficos e aprender a analisar os fundamentos de cada empresa. Na renda fixa, você sempre vai ter boas opções, a depender do cenário de inflação e juros. Mas vai ser preciso investir em conhecimento sobre temas como ‘marcação a mercado’ para sempre aproveitar as melhores oportunidades. Depois de escolher os ativos, é bem simples fazer a compra pela corretora escolhida, como, por exemplo, a IsaEx”, finaliza ele.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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