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57% dos brasileiros acreditam que terão aumento salarial em 2023

A pesquisa “Monitor Global da Inflação” foi realizada no Brasil e em outros 35 países

7 dez 2022 - 06h20
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Foto: Adobe Stock

Quase seis em cada dez brasileiros (57%) acreditam que vão receber um aumento salarial no próximo ano. O dado foi obtido através da pesquisa "Monitor Global da Inflação", feita pela Ipsos. O estudo ainda mostra que o brasileiro está entre os mais otimistas: das 36 nações que integram o levantamento, o Brasil ocupa a 2ª posição nesse quesito, atrás apenas da Colômbia (60%). A média global é de 45%.

Na outra ponta, os cidadãos que menos esperam valorização salarial estão na Itália, Japão e Peru. Nestes países, os índices ficaram em 19%, 22% e 28%, respectivamente.

Dentro dos brasileiros que acreditam no aumento, 26% deles acham que o valor será maior ou condizente com a taxa de inflação no país. Já os outros 31% acreditam que esse aumento será menor que o índice de inflação.

Como o brasileiro vê taxas de juros e inflação

A pesquisa também mediu a percepção dos cidadãos em relação ao aumento do custo de vida. De acordo com o levantamento, apenas 16% dos brasileiros entrevistados acreditam que a inflação subirá muito em 2023. Apenas a China, com 8%, apresentou índice menor. Neste quesito, a média global é de 35%.

O povo brasileiro, porém, é um dos mais preocupados com as taxas de juros entre os países pesquisados. Oito em cada dez (82%) acreditam que a alta dos juros no país contribui para o aumento do custo de vida. O Brasil também ocupa a 2ª posição, empatado com Romênia e África do Sul. Coréia do Sul, com 85%, lidera o ranking. A média global ficou em 69%.

Os cidadãos que menos se preocupam com as taxas de juros estão na Arábia Saudita, China e Emirados Árabes. Nestes países, os índices ficaram em 32%, 42% e 46%, respectivamente.

A preocupação dos brasileiros com os juros do país, porém, não é novidade. Na primeira versão da pesquisa, realizada pela Ipsos entre maio e junho deste ano, 84% dos brasileiros já indicavam que os juros no país causavam aumento no custo de vida.

A Ipsos entrevistou, de forma on-line, 24.471 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil, entre 21 de outubro e 4 de novembro de 2022. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Redação Dinheiro em Dia
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