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5G vai aumentar demanda por segurança digital

Para que empresas possam fazer uso seguro dos novos serviços, crescerá necessidade de uma infraestrutura de cloud moderna, robusta e blindada

28 nov 2022 - 10h27
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A chegada do 5G vai aumentar exponencialmente a criação, captura e circulação de dados. Para que as empresas possam fazer uso seguro dos novos serviços, crescerá a demanda por uma infraestrutura de cloud moderna, robusta e blindada. A inteligência em segurança cibernética deve fazer parte da estrutura central de planejamento do negócio. Governos e autoridades vêm impondo leis e normas estritas de proteção de dados, sob pena de multas rigorosas. As empresas também já estão criando áreas de proteção de seus dados.

Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel
Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel
Foto: Divulgação / Estadão

"Nosso SOC (Centro de Operações de Segurança) já foi criado e preparado para IoT (Internet das Coisas). Quem não estiver preparado com essas ferramentas que consigam fazer análises preditivas desse tráfego, de ataques e riscos de ataques terá muitos problemas", informa Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel.

A Embratel dispõe também de tecnologia de machine learning (aprendizado de máquinas) para endereçar melhor as questões de segurança, de acordo com a demanda do cliente e da operação. "Quando entramos com um cliente novo, o sistema passa em média de 30 a 60 dias aprendendo como funciona todo o tráfego do negócio e seus padrões. Nesse processo, vamos mapeando e limpando essas informações, até que a ferramenta passe a indicar situações de riscos reais", explica Rachid. "O próprio cliente também é envolvido, num trabalho inicial a quatro mãos", acrescenta.

A Embratel também oferece treinamento aos clientes, com projeção de situações futuras e acompanhamento de toda a estrutura de segurança digital. "O cliente conta para nós o que vai acontecer, para que não precisemos alarmar com coisas que não sejam relevantes. A interação é total e, quando já há uma maturidade sobre segurança, ela é muito mais rápida e produtiva. Quando o cliente está num estágio inferior, temos ainda um trabalho de elencar as correções, inclusive questões de campanhas de segurança", afirma Rachid.

O treinamento e a conscientização são muito importantes, diz o executivo, para que tomadores de decisão realmente atentem aos novos riscos digitais. "Dispositivos de Internet das Coisas, que são conectados, hoje representam portas abertas para problemas de segurança, mas muitos tendem a achar que apenas o computador oferece riscos. Não é mais assim: aquele sensor que foi colocado em uma máquina, ou uma câmera, por exemplo, precisa ter sua proteção garantida ali. Temos que monitorar 100% dos dispositivos que podem causar danos - ou seja, qualquer coisa que esteja conectada na rede".

E qual a diferença para o futuro com 5G em um ambiente corporativo? Rachid explica: "Hoje você monitora mil elementos. Com as novas redes, passaremos para dez mil. Se não houver preocupação com isso, a empresa acaba exponenciando seu problema de segurança".

Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel
Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel
Foto: Divulgação / Estadão
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