84% dos brasileiros não trocarão de celular neste ano; E você?
50% dos brasileiros mantêm o mesmo celular desde 2020/2021, revela pesquisa
No cenário atual, os smartphones conquistaram um status de indispensabilidade na vida das pessoas, tornando-se uma extensão do próprio corpo. A sensação de estar "despido" sem o telefone por perto é comum. Anualmente, as pessoas são impactadas com lançamentos de aparelhos, criando uma sensação crescente de pressão para adquirir o modelo da última geração.
No entanto: qual é o momento certo para fazer a troca do smartphone? Foi exatamente para essa questão que a Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado, comportamento e consumo, buscou respostas com a pesquisa "Celular - 2023", que contou com 2000 participantes brasileiros.
A realidade é que 84% das pessoas desafiam a noção comum de que a troca de aparelhos é um evento constante. Essa grande maioria não planeja adquirir um novo celular ainda em 2023. Entre eles, 21% já fizeram uma troca este ano, enquanto 63% estão bem satisfeitos com seus atuais dispositivos. Além disso, os preços elevados dos modelos mais recentes exercem um impacto significativo na decisão de compra, influenciando 36% dos brasileiros.
Apego aos celulares
Apesar de o mundo estar cada vez mais conectado e novos dispositivos serem lançados constantemente, metade dos brasileiros permanece fiel aos seus smartphones desde 2020/2021.
Outros 23% mantêm um relacionamento por mais de três anos com seus smartphones. O Android, junto a outros sistemas, continua liderando, sendo a escolha de 73% dos usuários, e 26% têm optado pelo iOS (iPhone).
"Analisando os dados da pesquisa, observa-se como os brasileiros estão menos empolgados com as novas inovações tecnológicas, preferindo manter seus atuais celulares, apesar dos apelos das marcas por atualizações. Um dos fatores é a satisfação dos consumidores com seus dispositivos atuais, que continuam a atender suas necessidades diárias", destaca Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
O iPhone 15 ainda está fora de alcance
A novidade da Apple está fora do bolso do brasileiro. Dentre os 16% de brasileiros que pretendem trocar de celular em 2023, a maioria não incluiu o recém-lançado iPhone 15 em sua lista de desejos. Destes, 89% afirmam que não vão comprar o lançamento da Apple.
Para 76% o impeditivo de adquirir um iPhone 15 ainda é o preço. Para 33%, a insegurança de andar com um aparelho caro na rua desmotiva a aquisição do modelo, e 27% já se acostumaram com outros sistemas, como o Android.
Entre a minoria de 11% das pessoas que colocaram o novo modelo da Apple na preferência de compras, 29% querem melhor imagem e mais tempo de bateria, cada; 26% buscam uma câmera superior para suas fotos e vídeos, e 23% desejam o desempenho de um aparelho mais rápido.
Já os 20% adeptos da marca, justificam que fazem a troca de seus iPhones a cada 2 anos, e 11% sempre trocam quando um novo modelo chega ao mercado.
Já a Samsung, desponta como queridinha para mais da metade da população. Para quem vai comprar ou está em dúvida, ela domina com 55% das preferências, seguida pela Apple (29%), Motorola (20%) e Xiaomi (17%).
Qual a motivação para trocar de celular?
Para 16% que pretende adquirir um novo aparelho, o tempo de uso e a velocidade estão entre os principais motivos. 49% querem trocar por estarem com o mesmo dispositivo há mais de 2 anos; 27% buscam modelos com sistemas mais rápidos; 22% querem uma câmera melhor e 19% desejam ter mais tempo de bateria.
Natal sem smartphone novo? Inseridos na parcela de 16% que estão de olho em um novo celular, 48% não têm uma data específica, mas pretendem comprar ainda em 2023.
Para 28%, a Black Friday é uma ótima oportunidade para adquirir os eletrônicos com descontos. O Natal foi citado apenas por 9%, seguido pelo décimo terceiro salário (6%), e as promoções oferecidas pelas operadoras de telefonia (4%).
Vai presentear? 8 em cada 10 brasileiros (79%) consideram os smartphones como produtos como opção de presente.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.