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92% dos brasileiros já sofreram um golpe financeiro na internet

Dos entrevistados, 81% já se depararam com golpes no WhatsApp e 32% já perderam dinheiro em golpes financeiros

22 ago 2024 - 06h15
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Resumo
Pesquisa destaca crescente preocupação com golpes financeiros online no Brasil, principalmente via WhatsApp. Resultados apontam para a vulnerabilidade das vítimas e a necessidade de medidas de segurança.
Foto: Freepik

Uma pesquisa conduzida pela NordVPN destaca a crescente preocupação com golpes financeiros online no Brasil, particularmente no WhatsApp. Segundo o estudo, dos 92% dos entrevistados que sofreram um golpe online nos últimos dois anos, 30% perderam dinheiro, com uma média de perda entre R$ 251 e R$ 500. Chama a atenção que 81% desses incidentes ocorreram no WhatsApp.   

Os dados revelam que 2/3 de todos os golpes envolvendo pedidos mentirosos de dinheiro, doações de caridade enganosas, links de páginas fraudulentas, ofertas de emprego inventadas, ligações de falsas centrais de atendimento ao cliente, além de outros tipos de golpes envolvendo solicitações bancárias com pagamentos via Pix, foram enviados para as vítimas via WhatsApp.  

O segundo método mais utilizado pelos golpistas, com 35% de citações, é a criação de lojas virtuais ilegítimas, promovidas em redes sociais destacando produtos com preços promocionais e oferecendo ainda mais descontos para pagamentos via Pix.  

Dinheiro e dignidade perdidos 

Os números mostram que, em média, um brasileiro se depara com 14 golpes financeiros online a cada dois anos, sendo cinco deles via WhatsApp. Além disso, a pesquisa da NordVPN revela que as vítimas tendem a ser mais suscetíveis a golpes durante os dias úteis, quando estão no período de trabalho, especialmente quando estão estressadas ou nervosas. A maioria dos usuários informou o golpe para seus círculos sociais. No entanto, poucos adotaram medidas de segurança, antes ou após serem vítimas do golpe.  

Quase todos os entrevistados afirmaram ter encontrado pelo menos um golpe online, sendo que homens, de todas as gerações (exceto a geração X), proprietários de negócios, autônomos e pessoas atualmente desempregadas são alguns dos grupos mais vulneráveis a perdas financeiras. No entanto, a diferença entre homens e mulheres vítimas de golpes não é grande, já que 30% das entrevistadas também passaram pela mesma situação.   

Importante destacar que a oferta de emprego e de empréstimo falso representa um tipo de golpe bastante comum, que atinge principalmente pessoas fragilizadas devido a sua situação social e que, assim, se tornam mais suscetíveis a cair nessas armadilhas. Além disso, assim como os golpes de links, call centers e lojas online falsas, essas ofertas enganosas não são massivamente noticiadas pela imprensa, favorecendo a desinformação da população quanto a essas ameaças.  

Além das perdas financeiras, cerca de um quinto dos entrevistados mencionou um impacto negativo em seu estado psicológico. Neste caso, gerações mais jovens, como a geração Z, demonstram mais estresse psicológico e tendem a relatar golpes com mais frequência. Em contraste, gerações mais velhas tendem a ignorar os golpes.  

Segurança e interação com os golpes 

Assim como as gerações mais velhas, a pesquisa revelou que muitos brasileiros, ao identificar um golpe online, adotam medidas básicas de segurança, como não responder a números desconhecidos e evitar clicar em links suspeitos. 

No entanto, medidas mais técnicas, como configurar limites de transferência para Pix, usar VPNs ou autenticação de dois fatores (2FA), são menos comuns. Apenas 3% dos entrevistados acreditam que não há remédio para os golpes, indicando que a maioria acredita que há medidas que podem ajudar a protegê-los.  

Como se proteger 

Para se proteger de golpes financeiros, Maria Eduarda Melo, country manager da NordVPN no Brasil, recomenda que os usuários adotem diversas medidas de segurança. 

“Em primeiro lugar, é essencial usar senhas complexas e únicas para cada conta, evitando acima de tudo usar informações pessoais como parte dos códigos, além de ativar a autenticação biométrica para dificultar o acesso não autorizado às contas”, explica. A instalação de software antivírus e a utilização de verificação em duas etapas (2FA) também são práticas recomendadas para aumentar a segurança dos dispositivos e contas online.   

Medidas adicionais incluem não fornecer informações pessoais a terceiros suspeitos, especialmente em canais não oficiais, como e-mails ou mensagens em redes sociais, bem como revisar extratos bancários e contas de cartão de crédito regularmente para conferir se não há compras não autorizadas.  

Ser cauteloso ao clicar em links também é fundamental para evitar cair em armadilhas de fraudadores, assim como evitar fazer download de fontes desconhecidas. Adotar essas medidas pode reduzir significativamente a vulnerabilidade a golpes financeiros e proteger os dados pessoais dos usuários.  

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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