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"Achava que trabalhava muito, hoje trabalho muito mais que antes", diz Carol Bassi

Empresária vendeu sua marca para o grupo Arezzo & Co.

26 dez 2022 - 00h37
(atualizado às 08h35)
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Um ano após vender sua marca para o Grupo Arezzo & Co, de Alexandre Birman, Carol Bassi conta as mudanças que a marca sofreu, o processo de expansão nacional, com previsão de abrir mais cinco lojas no ano que vem, e como ter migrado de uma empresa familiar para uma de capital aberto a fez trabalhar muito mais que antes.

Carol Bassi
Carol Bassi
Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO / Estadão

"Em empresas de capital aberto a cobrança de metas é muito grande, é muito forte. Achava que eu trabalhava muito, hoje trabalho muito mais do que antes. Falo que passei um ano com muita adrenalina", disse a empresário à repórter Sofia Patsch em entrevista feita por telefone.

Mesmo com todas as cobranças, Carol encerra 2022 com um sorriso no rosto. "Batemos a nossa meta, que era super alta, no dia 24 de novembro. Também crescemos 45% no último trimestre". Confira a seguir.

O que mudou na sua marca um ano depois da aquisição do Grupo Arezzo?

Olha, mudou tanta coisa, mas só fui de fato entender o que estava acontecendo dentro da minha vida, dentro da minha empresa, no dia a dia. A gente acha que vai saber o que vem pela frente, lê um monte de coisas no contrato, mas de fato só vai entender quando vive.

Tem medo de perder sua essência?

O Alexandre (Birman) tem um respeito muito grande por cada marca do grupo, ele respeita a identidade e o DNA. Então, é um alívio, uma bênção. Sou uma pessoa muito verdadeira, não consigo trabalhar se estiver triste, não consigo trabalhar se não estiver bem, então essa liberdade que ele me deu, de poder continuar fazendo do meu jeito, me traz muita paz.

Mesmo porque você é a alma do negócio, a marca é muito sobre o seu estilo de vida.

Exato, muito. Ela carrega mais do que o meu nome, ela carrega minha energia, aquilo que acredito. Então, pra mim, isso era vital. Mas, por outro lado, o que a Arezzo nos apresentou foi uma estrutura que só vivendo pra entender. Dentro do grupo cada setor tem seus especialistas, que são pessoas muito competentes, então começamos a voar. Antes da venda, a marca já tinha uma força muito grande, já estava indo muito bem, mas agora temos a estrutura que a Arezzo trouxe, de você poder realmente ter muita ajuda de todos os lados. Então, isso pra mim foi muito legal, tô muito feliz. Agora, também tem os desafios, não é para os fracos (risos).

Existe muita cobrança?

Em empresas de capital aberto a cobrança de metas é muito grande. O Alexandre (Birman) é um exemplo, porque ele é incansável, então assim, ali todo mundo trabalha muito. Achava que eu trabalhava muito, hoje trabalho muito mais do que antes. Falo que passei um ano com muita adrenalina. Batemos a nossa meta desse ano, que era super alta no dia 24 de novembro. A meta era para ser batida até 31 de dezembro.

E como está a expansão nacional da marca com essa entrada no Grupo Arezzo?

A todo vapor, muito estruturada. Abrimos esse ano loja em Belo Horizonte, uma bem grande no Rio de Janeiro e uma em Trancoso, no Quadrado. Abrimos o site, a Carol Bassi era uma marca sem site, então, quando a Arezzo comprou a marca, aquele faturamento todo (quando foi adquirida pelo Grupo Arezzo a marca faturava R$ 58 milhões) era sem e-commerce. Abrimos um e-commerce super moderno e crescemos 45% nosso faturamento no último trimestre. No ano que vem a previsão é de abrirmos mais cinco lojas, então estamos realmente num momento bem forte de expansão.

E quais são os planos pra 2023?

Continuar essa expansão, sem perder nossa essência, porque mais que uma marca, vendemos experiência. Acho que hoje posso me dedicar muito mais ao que faço bem. Quando éramos uma empresa familiar, tocada por mim e meu marido, Caio Campos, não tínhamos a estrutura que o grupo Arezzo e Co. tem. Antes ficava apagando incêndio de tudo que era lado, tinha que resolver coisas que não eram totalmente da minha área, porque faltava braço pra isso. E hoje não. Então, consigo focar mais na parte de criação.

E como é trabalhar com o marido?

Olha, falo que foi um encontro de almas. Primeiro nós namoramos na adolescência, depois me casei com outra pessoa, fiquei onze anos casada, a gente se reencontrou depois desses onze anos e foi a hora certa, foi o momento certo. Tudo aconteceu de forma muito natural, existe uma divisão entre o que ele é bom e o que eu sou boa e respeitamos muito isso. O Caio é o cérebro da marca, é uma potência de inteligência, não teria chegado até aqui sem o Caio, certamente. Ele é estrategista e eu não. Nos completamos.

Estadão
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