Ações chinesas listadas em Hong Kong afundam a mínimas desde 2008 com riscos de Covid e sanções
As ações chinesas caíram para mínimas em 21 meses nesta terça-feira, enquanto as empresas da China continental listadas em Hong Kong atingiram os menores patamares desde 2008, com o aumento de casos de Covid-19 ameaçando as perspectivas para a segunda maior economia do mundo, enquanto o banco central frustrou expectativas de corte numa importante taxa de juros.
A crise na Ucrânia também pesava no sentimento, ressuscitando temores sobre o aumento das diferenças entre Pequim e Washington, já que os Estados Unidos levantaram preocupações sobre o alinhamento da China com a Rússia, levando investidores globais a abandonar ações chinesas listadas no exterior, disseram analistas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 4,6%, para mínima desde 15 de junho de 2020, enquanto o índice de Xangai teve queda de 5%.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 5,7%, para mínima desde 12 de fevereiro de 2016, com o China Enterprises Index perdendo 6,6%, para 6.123,94, o menor nível desde 29 de outubro de 2008.
O Banco do Povo da China disse que irá manter em 2,85% os juros sobre o instrumento de empréstimo de médio prazo de um ano(MLF) para algumas instituições financeiras. Alguns participantes do mercado esperavam um corte da taxa.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,15%, a 25.346 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 5,72%, a 18.415 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 4,95%, a 3.063 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 4,57%, a 3.983 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,91%, a 2.621 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,95%, a 16.926 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,12%, a 3.236 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,73%, a 7.097 pontos.