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Ações do PagBank desabam cerca de 10% após balanço e revisão de guidance

21 ago 2024 - 11h34
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As ações do PagBank desabavam nesta quarta-feira, após a divulgação do balanço do segundo trimestre na véspera, refletindo alguns movimentos de realização de lucros e com analistas enxergando piora na qualidade dos números.

A empresa de meios de pagamentos, que também tem um banco digital, reportou lucro líquido recorrente recorde de 542 milhões de reais de abril a junho, crescimento de 31% na comparação com o mesmo período de 2023.

Além disso, atualizou suas projeções de 2024 para o lucro, volume total de pagamentos (TPV) processados e despesas com depreciação e amortização.

"A empresa continua a ganhar participação de mercado rapidamente, mas está avançando para segmentos menos lucrativos, levantando preocupações sobre tendências de rentabilidade", avaliaram os analistas do Citi Gabriel Gusan e Maria Guedes.

Além disso, a companhia continuou pressionando os investimentos em vendas e marketing, pontuaram em relatório a clientes, considerando ainda "modesta" a revisão no guidance para o lucro líquido.

O PagBank elevou sua previsão de crescimento no lucro para uma faixa de 19% a 25% em 2024, contra expectativa anterior de aumento de 16% a 22%. Para o volume total de pagamentos (TPV), mudou de aumento de 12% a 16% para 22% a 28%.

Por volta de 11:15, as ações, que são negociados em Nova York, recuavam 10,08%, a 13,12 dólares, enquanto os BDRs transacionados na B3 perdiam 11,19%, a 14,21 reais. No mês até a véspera, acumulavam alta ao redor de 14% e 13%, respectivamente.

Analistas do Goldman Sachs liderados por Tito Labarta avaliaram que o PagBank registrou tendências sólidas de crescimento em depósitos, crédito e TPV.

"Por outro lado, as taxas de take-rate comprimiram 20 pontos base na base trimestral, enquanto os custos e despesas foram modestamente maiores do que o esperado", afirmaram em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.

Também observaram que a empresa se beneficiou de uma menor taxa efetiva de imposto de 15%, com lucros antes dos impostos (EBT) ficando abaixo das previsões. Assim como o Citi, afirmaram que a alta no guidance do lucro foi modesta.

Para Labarta e equipe, a reação negativa reflete o EBT abaixo do esperado, com a qualidade do balanço um pouco mais fraca e tendências operacionais divergentes, além de uma realização de lucros após o recente desempenho forte das ações.

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