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Bolsonaro: acredito que caminhoneiros não farão paralisação

Categoria ameaça nova greve após resolução da ANTT sobre política de pisos mínimos do frete rodoviário

19 jul 2019 - 13h24
(atualizado às 14h34)
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BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 19, não acreditar em uma nova paralisação dos caminhoneiros neste momento, porque teria um impacto muito alto na economia do país. Ele disse que está pronto para continuar conversando com a categoria.

Uma nova resolução sobre a política de pisos mínimos do frete rodoviário, publicada nesta quinta pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi criticada por alguns representantes dos caminhoneiros, que ameaçam uma nova paralisação.

O presidente da República, Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro
Foto: Adriano Machado / Reuters

"É um direito de todo mundo fazer greve no Brasil, logicamente algumas classes como a minha, das Forças Armadas, não têm direito. Os caminhoneiros são classe importantíssima para o Brasil. [...] Acredito que caminhoneiros não façam paralisação porque isso atrapalha muito a economia. Reconhecemos a dificuldade na carreira e estamos prontos para continuar conversando, mas estamos em um país livre e democrático onde impera o livre mercado. Lei da oferta e da procura", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que cabe ao Congresso "fazer a sua parte" ao cobrar que os parlamentares aprovem o projeto de lei enviado por ele que aumenta de cinco para dez anos a validade da carteira de motorista e amplia a pontuação por infrações de 20 para 40 pontos. "Estamos fazendo o possível para atender os caminhoneiros, com o que já foi anunciado pelo ministro Tarcísio Gomes, ministro da Infraestrutura. Eu mesmo já fiz alguma coisa, falta o Parlamento fazer sua parte", disse.

Para o presidente, os governos do PT erraram ao conceder crédito em excesso para a compra de caminhões, o que levou a uma redução do preço do frete. "Tivemos um problema lá atrás com o PT. O BNDES ofereceu crédito em excesso para a compra de caminhões, cresceu a frota de caminhões assustadoramente e o transportado permaneceu igual. Lei da oferta e da procura. Caiu o preço do frete", disse.

A resolução, que estabelece regras gerais, metodologia e coeficientes dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário de cargas, foi aprovada após estudo técnico realizado pela Esalq-Log e processo de consulta pública e entra em vigor no dia 20 de julho.

Segundo a ANTT, a elaboração da resolução teve participação de transportadores autônomos, empresas e cooperativas de transporte, contratantes de frete, embarcadores e diversos outros agentes da sociedade e foram recebidas aproximadamente 350 manifestações, que englobaram cerca de 500 contribuições específicas, analisadas individualmente pela agência.

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