Aérea é acusada de estimular assédio sexual por uniforme curto
Federação Japonesa de Comissários disse que a empresa trata as mulheres como objeto com o objetivo de atrair clientes
A companhia aérea japonesa de baixo custo Skymark Airlines foi alvo de críticas devido as curtas minissaias que passaram a fazer parte do uniforme das comissárias de bordo, segundo informações publicadas neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. A Federação Japonesa de Comissários afirmou que a empresa estimula o assédio sexual com as roupas e trata as mulheres como objeto com o objetivo de atrair clientes.
De acordo com o jornal, a entidade considera que o uniforme não é apropriado para o trabalho das comissárias, que inclui posições de agachamento ou alongamento. Um porta-voz da empresa negou que a companhia trate as mulheres como objetos. Segundo o jornal, os novos uniformes fazem parte da companha da aérea para promover a estreias de rotas domésticas de primavera com modelos Airbus A330-300. De acordo com o porta-voz, a minissaia será utilizada apenas durante os seis meses da campanha.