Afinal, maquiadora pode escolher serviço e cobrar mais caro de noivas?
Cobrança de maquiadora do Distrito Federal deu o que falar na internet na última semana
Uma treta envolvendo uma maquiagem em uma noiva do Distrito Federal deu o que falar na internet na última semana. A esteticista Bruna Eloísa foi acusada pela maquiadora Jey Abrantes de dar golpe para poder pagar o valor de uma “make social” para se casar, sendo que o valor da produção para noivas é mais caro.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Bruna contou que, quando pesquisava por profissionais que fizessem maquiagens para noivas, notou que o valor cobrado era mais alto que uma make social. Por isso, ela decidiu mentir para a maquiadora e pagar apenas uma maquiagem básica para economizar.
Em entrevista ao Terra, o diretor do Procon-DF, órgão de defesa do consumidor, Marcelo Nascimento afirmou que o salão não pode estipular de forma compulsória o tipo de serviço que vai prestar ao consumidor e nem pode recusar a prestação de serviços a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento.
“Todos os serviços devem ser colocados à disposição do consumidor que tem o direito de escolher", afirmou.
“A consumidora nem precisava ter omitido a informação, pois ela tinha o direito de escolher o serviço que melhor coubesse no seu bolso”, completou Marcelo Nascimento.
A esteticista Bruna Eloísa se casou no último dia 20. O preço da "make social" que ela pagou foi de R$ 160. Se o serviço escolhido fosse maquiagens para noiva, o valor seria de R$ 480.
Embora não tenha nenhum problema com os valores, o Procon-DF informou que fará uma ação orientativa no salão.