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Afinal, o que pesa mais no bolso: pedir comida em delivery ou refeição em restaurante?

Hábito de pedir comida pelo aplicativo custa mais caro; veja diferença

26 jul 2024 - 05h00
(atualizado às 08h03)
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Gasto médio dos consumidores em pedidos de comida via delivery é 12% superior se comparado ao valor desembolsado no consumo nos restaurantes.
Gasto médio dos consumidores em pedidos de comida via delivery é 12% superior se comparado ao valor desembolsado no consumo nos restaurantes.
Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO / Estadão

Pedir comida via delivery se tornou parte do dia a dia de cada vez mais pessoas. Quem compra por aplicativos, como iFood e Rappi, em algum momento pode se perguntar: será que os cupons e frete grátis compensam e deixam a experiência mais barata ou é melhor fazer o deslocamento até o restaurante?

Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgados na quinta-feira, 25, o grupo de alimentação e bebidas apresentou variação negativa (-44%) e contribuiu para desacelerar a inflação em julho, que ficou em 0,30%. A alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. Por outro lado, a alimentação fora do domicílio recuou 0,25% em relação ao mês anterior. 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no caso da alimentação no domicílio, contribuíram para esse resultado as quedas nos preços da cenoura, do tomate, da cebola e das frutas. Já o recuo da alimentação fora do domicílio foi influenciado pelas altas menos intensas do lanche e da refeição.

Pelos números do IPCA-15, Quem escolher cozinhar em casa estará economizando. Mas quem escolhe pedir delivery ou ir ao restaurante? Levantamento feito pela Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, aponta que o gasto médio dos consumidores em pedidos de comida via delivery é 12% superior, se comparado ao valor desembolsado quando vão diretamente aos restaurantes. Segundo a pesquisa:

  • O valor médio por refeição nas compras online é de R$ 66,21;
  • No consumo em restaurantes, o valor pago é, em média, R$ 58,86.

Apesar da diferença, João Victorino, professor do Ibmec e especialista em finanças pessoais, explica que tudo que é automático ou requer pouco esforço para ser realizado reduz a atenção da pessoa em relação ao total que está sendo gasto.

"O que justifica o gasto maior em aplicativo é a conveniência, que relaxa a pessoa, que, por sua vez, tende a gastar um pouco mais", avalia.

O especialista coloca na balança os benefícios de frete grátis e cupons de descontos oferecidos pelos aplicativos, e pondera que a ida ao restaurante envolve outros custos.

"No caso do restaurante, a pessoa possui outros custos invisíveis, como o de transporte e estacionamento", acrescenta.

Preferência de consumo

O estudo feito pela Ticket também constatou uma diferença entre os tipos de culinária mais consumidos nas duas modalidades. Enquanto nos pedidos online a preferência é pelo fast-food, seguido por comida brasileira e de lanchonete, no consumo nos estabelecimentos a comida brasileira é a favorita, com padaria e lanchonete vindo em seguida.

Em relação aos maiores gastos por pedido, frutos do mar (R$ 87,77) se destacam no delivery. Nos restaurantes físicos, a média mais cara foi constatada nas refeições de comida japonesa (R$ 104,68).

Já entre as médias mais baixas, a comida mineira ocupa a liderança no delivery (R$ 49,54), enquanto no presencial esse posto é da culinária de padaria (R$ 29,89).

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Fonte: Redação Terra
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