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Colheita da maçã deve ultrapassar 67 mil toneladas

Melão e melancia devem sofrer revés 16% neste ano e devem ficar abaixo do ano passado. Frete marítimo é uma das principais dificuldades na exportação

27 mar 2023 - 07h23
(atualizado às 15h06)
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A colheita de maçã na região de Vacaria, no Rio Grande do Sul poderá aumentar em quase 30% comparado a colheita do ano passado, com projeção de atingir 67 mil toneladas de maçãs na safra de 2023, segundo dados fornecidos pela RASIP.

Apesar das condições climáticas adversas com a geada tardia em novembro de 2022 e a forte seca do estado gaúcho no primeiro trimestre de 2023, a expectativa da colheita são frutos com peso médio de 120 gramas para Gala e 140 gramas para maçã Fuji, acima dos pesos do ano interior. A empresa é atualmente uma das maiores produtoras de maçãs no Brasil.

Foto: Climatempo

Foto: Katia Fenner - produtora de maça em São Joaquim - SC

A exportação da fruta neste ano deve atingir a marca de 20% da produção. Na região de Vacaria ( RS) é produzido mais de 80% de toda maçã em solo gaúcho. A RASIP foi uma das primeiras a exportar maçãs, neste ano. A expectativa é que a maça produzida no Brasil (cerca de 13 mil toneladas) tenha como destino Rússia, Bangladesh, Irlanda, Inglaterra, Colômbia entre outros. 

Segundo Fábio Pizzamiglio, especialista em comércio exterior, por mais que existam desafios, a exportação ainda pode ser o caminho para os produtores nacionais de frutas.

"Apesar dos desafios enfrentados pela indústria de frutas brasileira, como o aumento dos custos de logística e a inflação em alguns mercados, ainda há grandes oportunidades para exportação", afirmou.

Enquanto alguns colhem bons frutos outros não encontram motivos para comemorar

As exportações de melão e melancia para o mercado internacional devem sofrer revés de até 16,6% na atual safra que começou em agosto de 2022 e vai até abril deste ano. A projeção é do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex/RN), que estima o envio de 300 mil toneladas para  a Europa até o próximo mês.

Na safra 2021/2022 foram escoadas para o continente aproximadamente 360 mil toneladas. Hiperinflação no continente europeu, limitações de mercado e aumento dos custos de logística são os principais fatores que impactaram na redução. Representantes de vendas no estado do Rio Grande do Norte, até abril a Agrícola Formosa deverá enviar para a Europa 9 mil contêineres de frutas, o equivalente a 180 mil toneladas. O preço do frete marítimo, pontua, é o principal fator de desencadeamento das dificuldades enfrentadas pela empresa para o envio da produção.

Foto: Climatempo

Foto: Arquivo istock

"A recessão na Europa e as dificuldades logísticas são fatores que afetam diretamente as exportações de frutas brasileiras para o continente. No entanto, é importante lembrar que existem outros mercados em crescimento, como a Ásia e o Oriente Médio, que podem ser explorados pelas empresas de comércio exterior que desejam expandir seus negócios", afirma Pizzamiglio.

Com a guerra, existe uma incapacidade de enviar frutas para a Rússia e o leste europeu. É uma região que está sofrendo com os fortes impactos da inflação. Para a próxima safra, que começa em agosto, a previsão para o estado potiguar é de que os dados se mantenham próximos das projeções da safra atual. 

Luiz Roberto Barcellos, diretor institucional da Associação Brasileira dos Exportadores de Frutas (Abrafrutas) lembra que ainda não há elementos otimistas para o mercado.

"O preço do frete marítimo talvez melhore, mas a Europa continua com recessão e guerra". 

Entre os itens que mais se destacam na pauta de exportações do agronegócio, estão o melão, com US$ 97,6 milhões exportados (13,2% do total); a melancia, com cerca de US$ 44 milhões (5,97%); e os peixes em geral, com US$ 26,2 milhões (3,56%). 

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