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Airbus diz que próximo jato será "evolucionário, não revolucionário"

24 mar 2025 - 14h23
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O CEO da Airbus, Guillaume Faury, disse que o próximo jato de corredor único da fabricante de aviões será "evolucionário e não revolucionário", mas que pode incluir um motor de rotor aberto, como o que está sendo estudado pelo fornecedor CFM.

O chefe da maior fabricante de aviões do mundo falou no início de um evento que visava chamar a atenção para a inovação contínua após a decisão da empresa, no mês passado, de adiar o desenvolvimento de uma aeronave regional movida a hidrogênio.

"Haverá um avanço significativo com a próxima geração de aviões, e estamos analisando tecnologias que farão uma diferença significativa", disse Faury no Airbus Summit.

A Airbus e a Boeing estão a anos de distância de lançar novos programas de jatos para substituir os modelos de fuselagem estreita mais vendidos, enquanto esperam que a indústria de motores dê o próximo salto em eficiência de combustível, o que normalmente ocorre a cada 15 anos ou mais.

Entre os projetos em análise, a joint-venture franco-americana CFM, maior fabricante de motores do mundo em unidades vendidas, está desenvolvendo um demonstrador chamado RISE baseado em um ventilador aberto eficiente, ou pás de rotor visíveis, com uma meta de economia de combustível de 20% até 2035.

Faury, que disse anteriormente que a Airbus lançaria um novo jato convencional até o fim da atual década, disse que o modelo seria "evolucionário... talvez não revolucionário, mesmo que um rotor aberto, na minha opinião, seja bastante revolucionário. Essa é uma das coisas que estamos analisando com nossos amigos da CFM."

Propriedade conjunta da GE Aerospace e da Safran, a CFM compete com a Pratt & Whitney para impulsionar jatos de médio curso. A britânica Rolls-Royce também está de olho em um retorno a esse segmento.

Faury defendeu a decisão de adiar a adoção de um avião menor movido a hidrogênio, com 100 assentos, dizendo que a Airbus não queria produzir um "Concorde de hidrogênio" -- referindo-se ao ícone dos anos 1960 que capturou a imaginação mundial, mas acumulou enormes perdas.

A Airbus não deu um novo cronograma para o projeto, mas o sindicato Force Ouvrière (Força Operária) disse no mês passado que a equipe foi informada de que a tecnologia estava de cinco a dez anos atrasada em relação ao ritmo necessário para dar suporte à meta original de 2035.

Faury disse que a meta da aviação, de atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050, era alcançável, mas reconheceu que ela continua frágil, pois os suprimentos de combustível alternativo continuam escassos.

"Não acho que estejamos errados em continuar buscando a meta de zero emissão até 2050... Talvez demore um pouco mais, mas não sejamos tímidos na ambição", disse Faury.

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