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Ajuste após Copom e Fed prevalece e Ibovespa tem 3ª queda

17 jun 2021 - 17h41
(atualizado às 17h51)
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O principal índice da bolsa paulista fechou no vermelho nesta quinta-feira, com sinalização de maior aperto monetário no Brasil e nos Estados Unidos esticando uma correção após as ações domésticas terem flertado com máximas históricas recentes.

Bolsa de valores de São Paulo 
03/04/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Bolsa de valores de São Paulo 03/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Pressionado por ações de empresas ligadas a commodities, como das cadeias de metais e de petróleo, o Ibovespa caiu 0,93%, aos 128.057,22 pontos, na terceira baixa seguida. O giro financeiro da sessão somou 34,5 bilhões de reais.

Em relatórios, casas de análise de investimentos apontavam que o movimento mais negativo refletia sinais de autoridades monetárias de Brasil e Estados Unidos, que embora tenham confirmado previsões de política monetária na véspera, ambas indicaram aperto maior ou mais próximo do que se esperava.

Além disso, medidas adotadas pela China para conter uma escalada de preços pesou forte sobre os preços de algumas commodities metálicas, afirmou Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

Esse ambiente concorreu para um ajuste também nas cotações do petróleo, que vinham de máximas em três anos após cinco altas consecutivas.

Não por acaso, gigantes brasileiras ligadas a esses setores, como Vale e Petrobras, foram ladeira abaixo, puxando consigo os respectivos setores de siderurgia e a cadeia petroquímica.

Pontualmente, Eletrobras adicionou pressão ao índice, com as ações caindo forte enquanto o governo federal fazia uma série de ajustes na medida provisória da privatização da elétrica para tentar aprová-la no Senado.

Ações de alguns bancos, que nas primeiras horas da sessão subiram, em meio a análises de que serão beneficiados com um ciclo de alta da Selic, mais tarde também perderam força, já que por terem maior liquidez, também refletiram a postura mais cautelosa dos investidores.

Na contramão, em Wall Street os índices Nasdaq e S&P 500 abandonaram perdas do início do dia e fecharam no azul, puxados por ações de gigantes de tecnologia, diante de avaliações de que essas tenderiam a se beneficiar com uma volta da economia a condições mais normais de crescimento. O Dow Jones teve baixa.

A bolsa brasileira terá na sexta-feira o vencimento dos contratos de opções sobre ações.

DESTAQUES

- ELETROBRAS caiu 3,2%, em meio às discussões para votação no Senado da medida provisória da privatização da elétrica. Apesar de mudanças nos texto, o governo enfrentava resistências entre senadores. Após o fechamento da bolsa, o Senado aprovou a constitucionalidade da matéria.

- VALE caiu 2,08%, ilustrando o descasamento com dados robustos de produção recorde de aço na China e no Brasil, já que investidores parecem agora mais preocupados com possíveis efeitos de uma alta de juros sobre a economia mundial, que começa a se levantar nos efeitos da pandemia da Covid-19, com condições de crédito menos frouxas no Brasil e no exterior.

- Na mesma direção, CSN caiu 4,95%, USIMINAS perdeu 2,32%. GERDAU, mais ligada à construção civil, também não resistiu e teve baixa de 3,78%.

- PETROBRAS cedeu 3,47%, com as cotações do petróleo recuando após uma série de altas que as levaram ao pico em três anos. No setor, PETRORIO encolheu 4,54% e BRASKEM se desvalorizou em 5,38%.

- ITAÚ UNIBANCO declinou 1,17%, após ter sido um dos destaques positivos da sessão. BRADESCO também não se sustentou no azul e encolheu 0,43%. Um caso isolado no setor foi BANCO INTER, subindo 5,35%.

- LOCAWEB foi um destaque positivo, com alta de 4,79%. A XP emitiu relatório reforçando recomendação de compra para o papel, após encontro com investidores da empresa de tecnologia para varejo na véspera. MAGAZINE LUIZA seguiu a trilha das ações globais de tecnologia e subiu 4,92%.

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