Alta na Bolsa e outros destaques: resumo do Brasil em Davos
Ministros da Fazenda e do Meio Ambiente participaram do evento; Governador do estado de São Paulo também esteve presente
Esta semana aconteceu o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O evento anual é retomado em 2023 após um intervalo de dois anos por conta da pandemia de Covid-19. O governo brasileiro esteve representado pelos ministros Fernando Haddad e Marina Silva.
- • O evento global é importante por promover o encontro de líderes políticos, empresários, ativistas e outros representantes da sociedade civil. O tema do evento deste ano foi “Cooperação em um mundo fragmentado”.
- • Além de participar dos debates públicos, os ministros participaram de encontros bilaterais.
- • Entre os principais temas do evento estavam a economia e as mudanças climáticas.
Veja destaques do Brasil no evento
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agradou os investidores, principalmente estrangeiros, em sua fala sobre reforma tributária.
“Com a reforma tributária, vamos conseguir equilibrar as contas. Se tivermos agenda correta, com contas equilibradas, o Brasil vai voltar a crescer acima da média mundial”, disse o ministro na terça-feira, 17.
O mercado reagiu bem e, na data, a bolsa brasileira teve alta de 2,04%, e o dólar caiu 0,81%, cotado a R$ 5,11.
Outros temas abordados por Haddad no evento foram a integração nacional e retomada econômica.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participou de dois painéis, sendo um deles o de abertura do evento. Marina Silva participou de encontros, entre eles, com a ativista Greta Thunberg e outras ativistas.
Em suas participações em debates, a Ministra afirmou que o governo brasileiro está comprometido com o desmatamento zero, além de proteção dos povos tradicionais, democracia e sustentabilidade. Marina Silva também falou sobre combate à desigualdade.
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, também esteve em Davos, onde se encontrou com políticos, representantes de empresas e investidores. Entre as empresas, estavam a Microsoft, Enel, EDP e Shein.