Alta nos transportes e alimentos pressiona a inflação em SP
O índice também teve o impacto de um avanço no grupo de despesas pessoais, de 1,2% para 1,27%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, alcançou 0,87%, acima do apurado na primeira medição do ano (0,49%).
A pressão maior partiu do grupo transportes, com alta de 1,75% ante 0,6%, seguida do grupo alimentação, com elevação de 1,32% ante 0,8%.
O índice também teve o impacto de um avanço no grupo de despesas pessoais (de 1,2% para 1,27%) e dos gastos tradicionais desse período do ano com matrículas e materiais escolares. Os preços no grupo educação subiram na média 2,92% ante 1,05%.
Já em saúde, a taxa oscilou em 0,32%, aumento menos expressivo do que na pesquisa anterior (0,41%). Perderam força ainda as elevações em vestuário com 0,07% ante 0,21%. No grupo grupo habitação, houve recuo de 0,07% ante uma queda de 0,08%.
O IPC-Fipe é calculado medindo-se o mês cheio, de 1 a 30 ou 31, e de maneira quadrissemanal.
O sistema de cálculo da variação quadrissemanal do IPC-Fipe abrange um período de oito semanas de coleta.
Em cada quadrissemana, as variações são obtidas dividindo-se os preços médios das quatro últimas semanas (referência) pelos preços médios das quatro semanas anteriores a elas (base).