Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson foram anunciados nesta segunda-feira, 14, como os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2020. Norte-americanos, eles foram premiados por seus trabalhos na melhoria da teoria dos leilões e invenções de novos formatos para serem realizados. Esta foi a 52.ª premiação na categoria, que já laureou mais de 80 pessoas desde 1969. Conheça todos os vencedores aqui.
"Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo", afirmou o comitê do Nobel - a Real Academia de Ciências da Suécia.
Uma das descobertas da dupla americana é que a oferta feita de forma racional tende a ser abaixo da melhor estimativa sobre o valor comum por causa da preocupação com a chamada "maldição do vencedor", ou seja, pagar em excesso e, por isso, ter prejuízo.
Paul R. Milgrom é natural de Detroit, no estado de Michigan, e tem doutorado pela Universidade Stanford, onde também atua como professor. Já Robert B. Wilson é de Geneva, no Nebraska, e tem doutorado pela Universidade Harvard. Ele leciona em Stanford.
Os vencedores vão receber 10 milhões de coroas (cerca de R$ 6,3 milhões), uma medalha de ouro e um diploma.
2015 - O escocês Angus Deaton foi premiado por seus estudos que relacionam consumo, pobreza e bem-estar.
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1995 - O norte-americano Robert Lucas Jr, então com 58 anos, foi premiado por desenvolver a hipótese de expectativas racionais e transformar a análise macroeconômica.
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1989 - O norueguês Trygve Haavelmo, então com 78 anos, ganhou o Nobel por sua contribuição pioneira para a fundação da econometria.
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1987 - Dos Estados Unidos, Robert Solow, de 63 anos, foi premiado por suas contribuições para a teoria do crescimento econômico.
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1986 - O norte-americano James Buchanan Jr., então com 67 anos, foi escolhido por sua contribuição para a teoria da tomada de decisão política e da economia pública.
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1985 - O italiano Franco Modigliani, na época com 67 anos, recebeu o Nobel por suas análises pioneiras sobre poupança e mercados financeiros.
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1983 - O francês Gerard Debreu, então com 62 anos, foi premiado por incorporar novos métodos analíticos à teoria econômica.
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1982 - O norte-americano George Stigler, de 71 anos, recebeu o prêmio por sua contribuição fundamental para o estudos dos processos dos mercados e para a análise das estruturas das indústrias.
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1981 - O norte-americano James Tobin, na época com 63 anos, recebeu o Nobel por sua análise dos mercados financeiros e suas relações com decisões de gastos, emprego, produção e preços.
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1978 - O norte-americano Herbert Simon, de 62 anos, foi premiado por sua pesquisa pioneira do processo de tomada de decisões dentro das organizações econômicas.
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1977 - Bertil Ohlin, de 78 anos, da Suécia, e James Meade, de 70, dos Reino Unido, ganharam o prêmio pela contribuição para a teoria do comércio internacional e os fluxos internacionais de capital.
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1973 - O russo Wassily Leontief, então com 67 anos, recebeu o Nobel por criar a técnica de 'input-output', método para analisar as complicadas transações entre as indústrias em uma economia.
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Pobreza
No ano passado, o Prêmio Nobel de Economia foi entregue a três pesquisadores, Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, pela abordagem experimental em aliviar a pobreza no mundo.