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Após bater R$ 3,08, dólar fecha em queda de 0,22% com EUA

Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,8 bilhão

6 abr 2015 - 17h32
(atualizado às 17h37)
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<p>Na semana passada, o dólar acumulou queda de 3,43% ante o real</p>
Na semana passada, o dólar acumulou queda de 3,43% ante o real
Foto: Gary Cameron / Reuters

O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, após a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos mais fracos que o esperado, indicando que o Federal Reserve, banco central dos EUA, poderia adiar o início do processo de elevação da taxa de juros.

A moeda norte-americana fechou em queda de 0,22%, a R$ 3,1223 na venda, após ter recuado 1,48% na mínima da sessão, a R$ 3,0829. Na máxima, o dólar foi negociado a R$ 3,1262. Na semana passada, o dólar acumulou queda de 3,43% ante o real.

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Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,8 bilhão.

Na sexta-feira, com os mercados fechados devido ao feriado de Páscoa, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que a criação de postos de trabalho em março foi o menor em mais de um ano, elevando as preocupações sobre a recente desaceleração do crescimento econômico norte-americano e as apostas na postergação do início do processo de elevação da taxa de juros no país.

"O dado veio bem mais fraco que o esperado, com praticamente todas as informações ruins... Aqui, o mercado estava fechado, então a correção se dá hoje", disse o economista sênior do Besi Brasil Flavio Serrano.

A expectativa para esta semana é que a moeda norte-americana oscile menos ante o real, com o cenário político interno mais calmo e poucos indicadores com potencial de causar fortes movimentos.

Decisão do BC norte-americano traz alívio aos mercados:

Na semana passada, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,1179 e a máxima de R$ 3,2902, nas negociações intradia.

"De uma forma ou de outra, o câmbio está se estabilizando e oscilando em um patamar mais restrito", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, acrescentando que o cenário político no Brasil mais tranquilo colabora para a redução da volatilidade.

"A volta de conversas entre governo e Congresso apaziguou um pouco o temor do mercado de que governo não conseguiria levar medidas adiante e voltaríamos à estaca zero", disse Galhardo.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a US$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 15% do lote total.

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