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Após fixar preço máximo, Azul pede 300 voos a mais na Copa

Com 18% de participação de mercado, a Azul opera 900 voos diários entre 104 cidades e, para atender a demanda durante o mundial de futebol, gostaria de operar mais 300

9 jan 2014 - 19h11
(atualizado às 19h12)
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<p>O anúncio do da tarifa-teto realizado ontem pelo presidente da Azul, David Neeleman, foi considerado pelo mercado como uma estratégia de marketing. A atitude agradou ao governo</p>
O anúncio do da tarifa-teto realizado ontem pelo presidente da Azul, David Neeleman, foi considerado pelo mercado como uma estratégia de marketing. A atitude agradou ao governo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Um dia após anunciar o teto de tarifa para o período que compreende a Copa do Mundo em R$ 999 por trecho, a companhia aérea Azul pediu ao governo autorização para aumentar a frequência de seus voos em um terço. A demanda foi comunicada pelo diretor de Relações Institucionais da companhia, Victor Celestino, em audiência com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Com 18% de participação de mercado, a Azul opera 900 voos diários entre 104 cidades e, para atender a demanda durante o mundial de futebol, gostaria de operar mais 300. Apesar do contato de alto nível com o governo, a decisão técnica é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deverá dar uma resposta no próximo dia 15.

O anúncio do da tarifa-teto realizado ontem pelo presidente da Azul, David Neeleman, foi considerado pelo mercado como uma estratégia de marketing. A atitude agradou ao governo. Ao comunicar formalmente a decisão ao governo, Celestino ouviu elogios de Gleisi.

“A atitude da Azul é colaborativa com a realização da Copa e com País, mas sobretudo é respeitosa com os consumidores”, afirmou a ministra, segundo relatos da assessoria de imprensa da Casa Civil. A ministra acrescentou que “é fundamental saber que teremos equilíbrio no setor aéreo neste período”.

Aviação regional

Victor Celestino aproveitou o contato com a ministra Gleisi Hoffmann para reiterar o interesse da Azul em participar do programa do governo para aviação regional, que deverá renovar 270 aeroportos do interior. Como opera aviões com capacidade média de passageiros, a companhia vê aí um nicho importante de mercado. O assunto também agradou à ministra, que considera o plano como “fundamental” para aumentar a oferta de voos regionais.

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Fonte: Terra
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