Após queda histórica, bolsa de Tóquio fecha em alta de 10%
Depois de uma segunda-feira marcada por quedas em praticamente todas as bolsas, os mercados iniciaram o pregão desta terça-feira (6) com movimentos mistos: alguns apresentaram recuperação, outros ainda estão em queda
No Japão, o Nikkei 225, principal índice acionário da bolsa de valores de Tóquio, fechou o dia com uma alta de 10,23%. Na segunda-feira (5), esse foi o índice que mais recuou, com uma baixa de 12,4%, a segundo maior queda em toda a história do país.
Depois de uma segunda-feira marcada por quedas em praticamente todas as bolsas do mundo inteiro, os mercados iniciaram o pregão desta terça-feira (6) com movimentos não uniformes. Parte dos mercados vive uma correção das perdas da véspera, enquanto outros ainda continuam em queda.
Queda na bolsa
Na Europa, onde os mercados abrem nas primeiras horas da manhã (no horário de Brasília), os mercados operam com volatilidade e sem uma direção única. O Stoxx 600, que reúne 600 empresas listadas entre 17 países do continente, oscila entre altas e baixas e, às 07h40 (ainda no horário de Brasília), apresentava ligeiro recuo de 0,06%.
Neste mesmo horário, os índices DAX, da Alemanha, e FTSE 100, do Reino Unido, subiam 0,27% e 0,15%, respectivamente. Por outro lado, em movimento contrário, o CAC 40, da França, caía 0,19%, enquanto o IBEX 35, da Espanha, recuava 0,30%.
As baixas registradas pelo mundo ontem foram influenciadas, principalmente, por receio de que os Estados Unidos possam passar por uma recessão econômica em breve, depois de dados do mercado de trabalho mais fracos que o esperado.
Na Ásia
Além do Japão, na Ásia e na Oceania, onde os mercados já fecharam, a maioria das principais bolsas subiu nesta terça, com exceção de Hong Kong:
- Em Taiwan, o índice Taiex subiu 3,38%, depois de um severo recuo de 5,7% na véspera;
- Em Hong Kong, o Hang Seng continuou o movimento de baixa e caiu 0,31%;
- Na Austrália, o S&P/ASX200 avançou 0,41%, contra uma queda de 1,3% ontem;
- Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 3,3%, quase igualando as perdas de 3,4% da segunda-feira.
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— 日本経済新聞 電子版(日経電子版) (@nikkei) August 6, 2024