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Arcabouço será avaliado no Senado na próxima terça, diz Pacheco; Haddad tenta evitar 'surpresas'

Relator do projeto, Omar Aziz afirma estar em diálogo com a Câmara sobre eventuais mudanças no texto; Tebet pediu celeridade a senadores

15 jun 2023 - 18h31
(atualizado às 18h51)
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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

O projeto do arcabouço fiscal será avaliado pelo Senado Federal na próxima terça-feira, disse o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após reunião com lideranças no Senado e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Pacheco confirmou que o texto será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na terça-feira e levado a Plenário na sequência.

"Foi uma reunião produtiva e esperamos que, na próxima semana, a CAE possa apreciar o projeto. Apreciado na comissão, vamos levar diretamente ao plenário para o Senado aprovar rapidamente", disse.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que foi ao Senado prestar esclarecimentos técnicos sobre eventuais mudanças no texto e defendeu o diálogo com a Câmara para "evitar surpresas". "Viemos prestar esclarecimentos técnicos sobre a repercussão de cada mexida", disse. "Se porventura (o texto) voltar para a Câmara, queremos que isso seja visto como um gesto de aprimoramento."

Celeridade

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o governo pediu aos senadores que o Congresso aprove a nova regra fiscal o mais rapidamente possível. Segundo ela, a aprovação é necessária para que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) avance.

A ministra mencionou a possibilidade de o dispositivo precisar ser debatido também no segundo semestre e disse que a proposta de LDO poderá ser adequada à regra fiscal por uma mensagem modificativa do Planalto.

"O Ministério do Planejamento esclareceu para a classe política que, temporariamente, a ficar o IPCA (período de medição da inflação) da forma como veio da Câmara, nós precisaremos mandar na proposta de Orçamento uma compressão de espaço fiscal com despesas de R$ 32 bilhões a R$ 40 bilhões a depender dos cálculos que forem feitos", declarou a ministra.

Estadão
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