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Argentina: negociação ainda "está em andamento" e segue hoje

Argentina luta contra o tempo para conseguir um acordo com os fundos especulativos e evitar uma moratória técnica

30 jul 2014 - 01h58
(atualizado às 02h06)
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Axel Kicillof se deslocou até Nova York e se reuniu durante cinco horas no escritório do mediador Daniel Pollack
Axel Kicillof se deslocou até Nova York e se reuniu durante cinco horas no escritório do mediador Daniel Pollack
Foto: John Minchillo / AP

O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, afirmou nessa terça-feira que a negociação para o pagamento da dívida "ainda está em andamento" e que a reunião desta terça-feira foi "com as partes" e que entra "em um quarto recesso até o dia de amanhã (quarta-feira)".

Kicillof se deslocou nessa terça até Nova York e se reuniu durante cinco horas no escritório do mediador Daniel Pollack, nomeado pelo juiz que instrui a disputa entre a Argentina e os fundos especulativos, Thomas Griesa.

O ministro argentino saiu da reunião às 23h30 locais (0h30 de Brasília da quarta-feira) e contou para a imprensa que ainda não foi marcado um horário para a reunião de amanhã, e acrescentou que, "como é uma reunião que ainda está em andamento, não posso dizer mais sobre os resultados".

"Continuamos trabalhando com toda a seriedade que a questão exige", assegurou Kicillof, acompanhado pela comitiva negociadora, formada pelo secretário de Finanças, Pablo López, o secretário das áreas jurídica e administrativa do Ministério da Economia, Federico Thea, a procuradora do Tesouro, Angelina Abonna, e o subprocurador do Tesouro, Javier Pargament.

"Como vocês entenderão, não posso dar mais informações", enfatizou o funcionário argentino, mas que garantiu: "estamos trabalhando muito".

A reunião, que tinha começado sem Kicillof às 11h30 locais (12h30 de Brasília), aconteceu um dia antes da data limite para o pagamento da Argentina aos detentores de bônus da dívida reestruturada, e a equipe negociadora do país sul-americano luta contra o tempo para conseguir um acordo com os fundos especulativos e evitar uma moratória técnica.

EFE   
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