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Argentina supera Venezuela e fecha 2023 com inflação de 211%

País encerrou o ano com a inflação mais alta em mais de 30 anos

11 jan 2024 - 17h25
(atualizado em 12/1/2024 às 08h53)
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Resumo
A Argentina fechou 2023 com uma inflação de 211,4%, o que é o maior patamar desde os anos 90. Em dezembro, a inflação mensal foi de 25,5%.
Javier Milei e Alberto Fernandez, respectivamente presidente e ex-presidente da Argentina
Javier Milei e Alberto Fernandez, respectivamente presidente e ex-presidente da Argentina
Foto: Getty Images

A Argentina encerrou o ano de 2023 com uma inflação de 211,4%, segundo mostrou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC). Em 12 meses, a inflação argentina atingiu o nível mais alto desde o início dos anos 1990. O resultado superou até mesmo o da Venezuela, que fechou o ano com inflação de 193%.

Em dezembro, a taxa mensal de inflação na Argentina atingiu 25,5%. O índice de inflação divulgado nesta quinta é o primeiro da era Milei, que está no cargo de presidente da Argentina há um mês. 

Segundo o relatório, o item que mais aumentou em dezembro foi bens e serviços, com alta de 32,7%, seguido pela saúde, que sofreu alta de 32,6%. Alimentação e bebidas, um dos itens que mais impactam o bolso, registrou alta de 29,7%.

Horas antes da divulgação dos dados da inflação no País, Javier Milei havia dito em entrevista que, se a inflação de dezembro estivesse mais próximo dos 25%, significaria que o sucesso foi "tremendo".

"Se estivermos nesse número, temos que ligar para [Luis] Caputo e parabenizá-lo", disse, mencionando seu ministro da Economia.

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Fonte: Redação Terra
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