Arnault, Musk e mais: o que explica o sobe e desce das fortunas dos bilionários?

O patrimônio líquido combinado das 500 pessoas mais ricas do planeta aumentou US$ 1,5 trilhão em 2023

Davi Valadares

20 fev 2024 - 05h00

(atualizado em 22/2/2024 às 15h12)

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Bernard Arnault, sua esposa Helene Arnault e a filha Delphine Arnault
Foto: Getty Images

O patrimônio líquido combinado das 500 pessoas mais ricas do planeta aumentou US$ 1,5 trilhão em 2023, o equivalente a R$ 7,4 trilhões na cotação atual. O crescimento das fortunas dos bilionários no último ano, de acordo com o ranking da Bloomberg, recuperou totalmente as perdas de US$ 1,4 trilhão (R$ 6,9 trilhões) do ano anterior.

O francês Bernard Arnault tem uma fortuna que supera US$ 212,2 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) e é o homem mais rico do mundo nos primeiros dias de 2024. O fundador da LVMH tomou o primeiro lugar de Elon Musk (Tesla, SpaceX e X), que liderou boa parte do ano passado e, atualmente, tem um patrimônio de US$ 196 bilhões (R$ 970 bilhões), de acordo com o ranking da Forbes.

Tanto Bloomberg quanto Forbes possuem rankings que listam as posições dos bilionários. Ao longo do ano, as duas publicações atualizam diariamente as fortunas dos magnatas. Durante o primeiro semestre de 2023, Arnault foi considerado a pessoa mais rica do mundo, no entanto, isso mudou em junho, quando Musk retomou o posto de número um do mundo.

O que explica o sobe e desce?

Afinal, o que explica o sobe e desce das fortunas dos bilionários? A justificativa é simples. Embora possuam patrimônios gigantescos, parte da riqueza dos bilionários está investida em ações das empresas que fundaram. Os preços das ações flutuam rotineiramente no mercado, logo, esses patrimônios líquidos podem mudar diariamente.

Nos últimos dias do mês de janeiro, por exemplo, a Tesla de Musk perdeu mais de US$ 18,8 bilhões (R$ 93 bilhões). A queda no patrimônio da empresa – e também do seu principal acionista – aconteceu após a montadora de carros elétricos não atender as expectativas de Wall Street, com crescimento anual de 1% nas vendas automotivas.