Arrecadação de impostos sobe 9,62% em 2024 e alcança nível recorde de R$ 2,6 trilhões
Com isso, o resultado de 2024 foi o melhor da série histórica em termos reais
A arrecadação de impostos e contribuições federais fechou 2024 em R$ 2,653 trilhões, informou a Receita Federal nesta terça-feira, 28. O resultado representa uma alta real (descontada a inflação) de 9,62% na comparação com 2023, quando o recolhimento total de tributos havia somado R$ 2,318 trilhões, em valores nominais, resultado que ficava atrás apenas do recorde de 2022.
Com isso, o resultado de 2024 foi o melhor da série histórica em termos reais. A série histórica da Receita Federal começa em 1995.
O resultado veio acima da mediana de R$ 2,649 trilhões das expectativas das instituições do mercado financeiro ouvidas pelo Projeções Broadcast. O intervalo de projeções para o ano variava de R$ 2,599 trilhões a R$ 2,700 trilhões.
O Fisco apontou que no ano houve um crescimento da arrecadação do IRRF Capital, em decorrência da lei aprovada em 2023 sobre a tributação de fundos de investimentos, e uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis.
O desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em função do aumento das alíquotas médias desses tributos, também ajudou no resultado, assim como os recolhimentos, de aproximadamente R$ 7,4 bilhões a título de atualização de bens e direitos no exterior (Lei 14.754/23), repercutindo na arrecadação do IRPF.