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Arrecadação federal cresce 11,61% em setembro e bate recorde para o mês

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$ 1,934 trilhão

22 out 2024 - 10h38
(atualizado às 11h42)
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No primeiro semestre de 2024, arrecadação federal somou R$ 1,298 trilhão, segundo dados da Receita
No primeiro semestre de 2024, arrecadação federal somou R$ 1,298 trilhão, segundo dados da Receita
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

A arrecadação do governo federal teve alta real de 11,61% em setembro sobre o mesmo mês do ano anterior, somando 203,169 bilhões de reais, no melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995, informou a Receita Federal nesta terça-feira. O dado mensal veio acima da expectativa indicada em pesquisa da Reuters, que apontava para arrecadação de 201,1 bilhões de reais.

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de 1,934 trilhão de reais, 9,68% acima do registrado nos primeiros nove meses de 2023, já descontada a correção pela inflação. O dado também representa um recorde para o período.

Em setembro, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, avançaram 11,95% em valor ajustado pela inflação frente a um ano antes, a 196,646 bilhões de reais. No período de janeiro a setembro de 2024, o ganho foi de 9,67%, totalizando 1,842 trilhão de reais.

Já as receitas administradas por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, avançaram 2,23% em setembro frente ao mesmo período de 2023, a 6,523 bilhões de reais. No acumulado de janeiro a setembro, esses recursos tiveram alta real de 9,92%, totalizando 92,456 bilhões de reais.

Segundo a Receita, o desempenho positivo do mês passado foi influenciado pelo comportamento de indicadores macroeconômicos, o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e o desempenho dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume das importações, das alíquotas médias e da taxa de câmbio.

O Fisco também apontou como impulsionadores da arrecadação ganhos com o crescimento da contribuição previdenciária diante de dados positivos da massa salarial e do recolhimento de tributos que haviam sido adiados durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

Entre os destaques de setembro, no recorte por tributo, a arrecadação de PIS/Pasep e Cofins registrou crescimento real de 18,92%, a 45,684 bilhões de reais. Também houve alta real na receita previdenciária em 6,29%, a 54,493 bilhões de reais. O recolhimento de Imposto de Importação e IPI vinculado cresceu 44,30% no mês, a 9,925 bilhões de reais.

Na divisão por setores, a arrecadação do comércio atacadista teve forte alta real em setembro ante o mesmo mês de 2023, de 23,9%. Também foram registrados ganhos nos setores de combustíveis, financeiro e fabricação de veículos.

Os dados positivos ajudam na busca pelo déficit zero pela equipe econômica, que agora também promete aliviar as contas públicas por meio de um reforço em medidas de contenção de gastos do governo.

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