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Atividade empresarial nos EUA desacelera moderadamente em meados de novembro, aponta IHS Markit

23 nov 2021 - 12h06
(atualizado às 12h39)
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A atividade empresarial nos Estados Unidos desacelerou em um ritmo moderado em novembro, em meio à escassez de mão de obra e atrasos na entrega de matérias-primas, o que contribuiu para que os preços continuassem a saltar na metade do quarto trimestre.

Clientes bebem e jantam dentro do restaurante "Martha" depois de mostrarem a prova da vacinação contra a Covid-19 antes de entrarem, na Filadélfia, Pensilvânia, EUA, 7 de agosto de 2021. REUTERS/Hannah Beier
Clientes bebem e jantam dentro do restaurante "Martha" depois de mostrarem a prova da vacinação contra a Covid-19 antes de entrarem, na Filadélfia, Pensilvânia, EUA, 7 de agosto de 2021. REUTERS/Hannah Beier
Foto: Reuters

A empresa de dados IHS Markit informou nesta terça-feira que a leitura preliminar de seu índice PMI composto, que rastreia a atividade nos setores de manufatura e serviços, caiu para 56,5 em meados de novembro, ante 57,6 em outubro. Leitura acima de 50 indica crescimento da atividade de negócios no setor privado.

A taxa de expansão permanece acima da média de longo prazo da pesquisa considerando período pré-pandemia e é consistente com uma economia que está ganhando tração após um breve arrefecimento no verão do Hemisfério Norte.

O setor de serviços foi o responsável pelo menor ímpeto da atividade, com a IHS Market observando "certa resistência a preços mais altos".

Embora muitas empresas tenham relatado que os negócios estão fortes devido ao aumento de viagens domésticas e internacionais, bem como a maior flexibilização das restrições da Covid-19, o ritmo de crescimento desacelerou em relação aos meses anteriores.

"A economia dos EUA continua aquecida", disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit. "No entanto, a desaceleração ressalta como a economia está lutando para lidar com as constantes restrições de oferta."

A medida da pesquisa de preços pagos por insumos pelas empresas saltou para 78,1. Essa foi a leitura mais alta desde o início da série, em 2009, e se seguiu a uma marca de 74,1 em outubro. Esses preços mais altos estão sendo repassados aos consumidores, indicando que a inflação pode permanecer desconfortavelmente elevada por um tempo.

Os preços ao consumidor subiram em outubro, em seu maior aumento anual em 31 anos.

A leitura preliminar do PMI do setor de serviços na pesquisa caiu para 57,0 no mês, ante 58,7 em outubro.

Economistas consultados pela Reuters previam leitura de 59 em meados de novembro para o setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.

O trabalho inacabado nas empresas da indústria de serviços se acumulou no segundo ritmo mais rápido já registrado, disse a IHS Markit.

Apesar das restrições de oferta, a atividade manufatureira se recuperou, em meio a um fluxo de novas encomendas. O PMI preliminar para o setor manufatureiro aumentou para 59,1, de 58,4 em outubro. Economistas projetavam alta do índice para 59 no setor de manufatura, que responde por 12% da economia norte-americana.

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