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Auxílio emergencial poderá ser renovado a depender do avanço da pandemia, diz Guedes

27 mai 2021 - 11h54
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O auxílio emergencial poderá ser renovado se a pandemia da Covid-19 não der trégua, mas essa não é a expectativa da equipe econômica, que aposta na vacinação, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira.

Ministro da Economia, Paulo Guedes January 12, 2021. REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Ministro da Economia, Paulo Guedes January 12, 2021. REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Foto: Reuters

"O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado", afirmou Guedes durante o evento "Diálogo da Indústria", promovido em Brasília por entidades do setor industrial.

"Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuam elevando, a vacina por alguma razão não está chegando, tem que renovar, nós vamos ter que renovar. Não é nossa expectativa hoje, a expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar."

O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial como medida de enfrentamento do impacto econômico da pandemia, com valores menores do que os pagos no ano passado --250 reais em média, frente a 600 reais em 2020. Os pagamentos serão feitos em quatro parcelas, com a estimativa de beneficiar 40 milhões de famílias.

O custo estimado é de cerca de 44 bilhões de reais, valor que não entrará na meta de déficit primário e também ficará fora da regra do teto de gastos.

"A pergunta é a pandemia e o ritmo de vacinação. Se nós estivermos vencendo o combate, a vacinação em massa, até o final de julho a gente tiver vacinado 60%-70% da população, inclusive já com 100% da população idosa vacinada, se nós atingirmos o controle da doença pela pandemia", disse Guedes, sem concluir o racicionínio.

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