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Azul conclui reestruturação com detentores de títulos de dívida, arrendadores e fabricantes

Reestruturação e recapitalização preveem a extinção de quase US$ 1,6 bilhão em dívidas do balanço patrimonial, além de levantar um capital adicional no valor de US$ 525 milhões

28 jan 2025 - 21h32
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A Azul anunciou nesta terça-feira, 28, que concluiu a reestruturação de suas obrigações com todos os detentores de títulos de dívida, arrendadores e fabricantes, e a liquidação da oferta previamente anunciada no valor principal de US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias com taxa flutuante e vencimento em 2030, emitidas pela Azul Secured Finance LLP, com suas ofertas de troca previamente anunciadas.

A companhia aérea anuncia a reorganização financeira, enquanto espera a aprovação, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da fusão com a Gol.

A reestruturação e a recapitalização da Azul preveem a extinção de quase US$ 1,6 bilhão em dívidas do balanço patrimonial e o levantando um capital adicional no valor de US$ 525 milhões, segundo comunicado da companhia ao mercado.

Conforme a companhia aérea, transações aumentam significativamente a geração de caixa
Conforme a companhia aérea, transações aumentam significativamente a geração de caixa
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

Segundo a companhia, essas operações reduzem a alavancagem, ao se comparar a relação entre a dívida líquida e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

A alavancagem cai de 4,8 vezes a relação dívida líquida pelo Ebitda (ou 4,4 vezes, excluindo as obrigações de emissão de ações dos arrendadores e fabricantes) para 3,4 vezes considerando o Ebitda dos últimos 12 meses no terceiro trimestre de 2024, de R$ 5,8 bilhões.

Além disso, segundo a empresa, as transações aumentam significativamente a geração de caixa da Azul ao reduzir seu pagamento de juros em quase R$ 1,0 bilhão em 2025.

O acordo com arrendadores e fabricantes

Conforme a Azul, o acordo com arrendadores e fabricantes prevê a eliminação de obrigações de emissão de ações, totalizando aproximadamente US$ 557 milhões, em troca de 94 milhões de novas ações preferenciais da Azul, uma emissão única a ser concluída no primeiro trimestre de 2025; extinção de US$ 243,6 milhões de valor principal agregado de notas existentes (Notas de 2030); troca do restante das notas de 2030 dos arrendadores e fabricantes por novas notas sem garantia com vencimento em 2032 e uma opção de incorporar os juros ao principal (PIK); e acordos definitivos e vinculantes com arrendadores, fabricantes e outros fornecedores, com melhorias adicionais no fluxo de caixa de mais de US$ 300 milhões nos anos de 2025, 2026 e 2027.

Ao alcançar esses resultados, a Azul conseguiu emitir e acessar a totalidade dos recursos das Notas Superprioritárias, incluindo os US$ 100 milhões adicionais que dependiam do cumprimento de condições.

O ajuste com os detentores de títulos de dívida

A reestruturação e recapitalização com os detentores de títulos de dívida contemplou financiamento inicial de US$ 150 milhões desembolsados em outubro de 2024, que foram reembolsados nesta terça-feira, 28; notas superprioritárias de 2030, de valor principal de US$ 525 milhões desembolsados nesta terça-feira, 28, e com vencimento em 2030; conversão das novas notas de 2029 e 2030, no valor de US$ 784,6 milhões em ações preferenciais.

Os 52,5% restantes do valor principal das novas notas de troca deverão ser trocados até 30 de abril de 2025 por novas notas conversíveis com juros a uma taxa de 4,0% em caixa mais 6,0% PIK.

Estadão
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