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Azul formaliza acordo para facilitar contratação de ex-membros da FAB

Iniciativa terá início com técnicos e mecânicos de aviação, mas há previsão também de contratar pilotos; até o final de dezembro, companhia prevê abrir 300 novas vagas

23 set 2024 - 14h29
(atualizado às 14h56)
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BRASÍLIA - A Azul Linhas Aéreas e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram nesta segunda-feira, 23, um acordo de cooperação para facilitar a contratação de ex-membros da FAB interessados em atuar no setor corporativo. Até o final de dezembro estão previstas 300 novas vagas em diferentes unidades de negócio da companhia.

A contratação vai se iniciar com técnicos e mecânicos de aviação, por exemplo. Há também previsão de contratar pilotos com treinamento e formação da FAB.

"A FAB forma os melhores pilotos. E quando você tem uma empresa do nosso tamanho, nós também precisamos de engenheiros, de gente do aeroporto. Então, os melhores formados, às vezes, vêm da FAB", disse o CEO da Azul, John Rodgerson.

Segundo CEO da Azul, o combustível do transporte aéreo comercial teve queda de 20% nos últimos três meses, mas impacto na passagem ainda vai demorar de 30 a 45 dias
Segundo CEO da Azul, o combustível do transporte aéreo comercial teve queda de 20% nos últimos três meses, mas impacto na passagem ainda vai demorar de 30 a 45 dias
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

Em pronunciamento, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que pretende "estender" o acordo e "estimular o corpo militar a servir melhor o Brasil".

Pagamento de dívidas

O CEO da Azul descartou o eventual uso de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para o pagamento de dívidas da companhia adquiridas durante a pandemia. Ele garantiu que o crédito via esse fundo será para investimentos, como a compra de aeronaves.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou neste mês a lei que permite o uso de recursos do Fnac para conceder crédito às empresas aéreas. Em agosto, o Ministério de Portos e Aeroportos estimou que o fundo deveria emprestar cerca de R$ 5 bilhões ao setor.

"Nós éramos uma das únicas indústrias que não tinham uma linha de crédito junto com o governo. E agora temos. Isso permite que nós possamos comprar mais aeronaves", declarou, em conversa com jornalistas na Esplanada dos Ministérios. "O Fnac não é para pagar as dívidas da pandemia, é para ajudar a crescer e botar mais aeronaves no ar", acrescentou.

Rodgerson também mencionou que a negociação da dívida com arrendadores das aeronaves é "superamigável". O débito foi acumulado durante a pandemia. "Esses mesmos arrendadores estão entregando aeronaves para nós, entregaram uma aeronave no sábado e, em outra semana, vão entregar mais oito aeronaves", afirmou.

Preço do querosene de aviação

Rodgerson afirmou ainda que espera uma nova redução no preço do querosene de aviação (QAV) no mês de outubro. Segundo ele, o combustível do transporte aéreo comercial teve queda de 20% nos últimos três meses. A repercussão na passagem, porém, ainda vai demorar de 30 a 45 dias, declarou o executivo em conversa com jornalistas.

"Temos sofrido há muitos anos com preço alto. Então, tendo o preço do combustível caindo em 20%, nós estamos muito animados", disse. "E o preço do querosene deve cair sim no mês que vem", acrescentou.

Estadão
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