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Banco Central faz novo leilão, injeta US$ 3 bilhões no mercado e dólar recua

Novos leilões ainda nesta sexta-feira devem colocar no mercado mais US$ 4 bilhões; no total, serão mais de US$ 27 bilhões desde o dia 12, a maior operação nesse sentido já registrada pelo BC em um mês

20 dez 2024 - 09h55
(atualizado às 10h11)
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No total, com todos os leilões já realizados desde o dia 12, o Banco Central pode injetar até US$ 27,760 bilhões no mercado este mês.
No total, com todos os leilões já realizados desde o dia 12, o Banco Central pode injetar até US$ 27,760 bilhões no mercado este mês.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O Banco Central fez mais uma intervenção no mercado de câmbio na manhã desta sexta-feira, 20. Foram vendidos US$ 3 bilhões à vista, em uma nova tentativa de forçar uma queda nas cotações do dólar. Deu resultado: às 9h51, o dólar à vista caía 1,06%, cotado a R$ 6,0590. Na quinta-feira, 19, fechou em R$ 6,1237 (depois de ter chegado a até R$ 6,30).

Além disso, haverá ainda hoje mais dois leilões de linha (com promessa de recompra), somando mais US$ 4 bilhões. No total, com todos os leilões já realizados desde o dia 12, o Banco Central pode injetar até US$ 27,760 bilhões no mercado este mês, o maior valor em apenas um mês já registrado. O recorde até agora, de US$ 23,354 bilhões, foi alcançado em março de 2020, durante a pandemia de covid-19.

Apenas nesta quinta-feira, 19, o BC despejou US$ 8 bilhões no mercado de câmbio por meio de dois leilões de dólares à vista. Foi a maior intervenção da história nessa modalidade, mais do que o dobro do recorde anterior, registrado em 9 de março de 2020 (US$ 3,465 bilhões).

Também na quinta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou durante uma entrevista coletiva que a autarquia tem mapeado dia a dia o fluxo de saída de dólares do País, que está acima da média. O banqueiro central garantiu que continuaria agindo da forma que tem sido feita, quando disfuncionalidades são identificadas no mercado. As análises da instituição têm demonstrado que a demanda exige atuações no mercado à vista, mas ele não descartou o uso de outros instrumentos.

"Isso não significa que a gente não vai atuar daqui para a frente com swaps: a gente sempre olha as demandas, olha os fluxos, vê o que está mapeado na Ptax, o que é saída física, e escolhe os melhores instrumentos", afirmou Campos Neto. "A gente tem uma liberdade entre os instrumentos."

Estadão
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