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Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,6 bi no 1º trimestre

O lucro recorrente foi de R$ 2,436 bilhões, queda anual de 9,3% e alta de 0,5% ante o trimestre anterior

7 mai 2014 - 08h33
(atualizado às 08h41)
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Lucro líquido do Banco do Brasil cresceu 4,7% no 1º trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado
Lucro líquido do Banco do Brasil cresceu 4,7% no 1º trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado
Foto: Getty

O Banco do Brasil teve lucro líquido recorrente levemente abaixo do esperado pelo mercado para o primeiro trimestre, período em que o crescimento ainda forte da carteira de crédito foi contrabalançado por maiores despesas e fraco avanço das receitas com tarifas.

O lucro recorrente foi de R$ 2,436 bilhões, queda anual de 9,3% e alta de 0,5% ante o trimestre anterior. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters apontava para R$ 2,512 bilhões para esta linha.

Incluindo efeitos extraordinários, a maior instituição financeira do país teve lucro líquido de R$ 2,678 bilhões nos três primeiros meses do ano, alta de 4,7% ante mesma etapa de 2013. Na base sequencial, porém, o BB teve queda de 11,5%.

A carteira de crédito ampliada da instituição fechou março em R$ 699,25 bilhões, incremento de 18,3% em 12 meses e de 0,9% sobre dezembro, ritmo ainda bastante superior ao de rivais privados e acima da própria previsão do BB para 2014, de crescimento de 14% a 18%.

O destaque foram os empréstimos para empresas, que evoluíram 16,9%. Este ritmo mais que compensou a evolução no crédito para pessoa física, de apenas 8,6% em 12 meses, e ficou abaixo do ritmo da faixa prevista para o ano, de 12% a 16%. Além disso, a carteira do agronegócio deu um salto de 35,7%.

E o crescimento das operações veio combinado com melhora da qualidade, já que a inadimplência da carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, caiu a 1,97%, ante 2% em março de 2012.

As despesas do grupo com provisões para perdas com inadimplência somaram R$ 4,19 bilhões no trimestre, alta de 27,8% na comparação anual, mas estável sobre os três últimos meses do ano passado.

Em contrapartida, as receitas com tarifas avançaram apenas 6,6% ante o primeiro trimestre de 2013. E as despesas administrativas cresceram 9,7%, acima da faixa prevista pelo banco para o ano.

O Banco Votorantim, no qual o BB tem fatia de 50%, teve lucro líquido de R$ 152 milhões no trimestre, o segundo seguido no azul.

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