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Banco do Japão reduzirá previsão de crescimento com impacto das tarifas dos EUA, segundo fontes

Espera-se que o banco central japonês não aumente as taxas de juros dos atuais 0,5%

16 abr 2025 - 08h13
(atualizado às 08h58)
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Resumo
Banco do Japão deve reduzir sua previsão de crescimento econômico devido ao impacto das tarifas dos EUA, mantendo taxas de juros atuais e avaliando respostas monetárias conforme os danos à economia japonesa.
Foto: Tomohiro Ohsumi / GettyImages

O Banco do Japão deverá reduzir suas previsões de crescimento econômico em sua reunião de política monetária de 30 de abril a 1º de maio, já que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, aumentam os riscos para uma recuperação frágil e dependente de exportações, disseram três fontes familiarizadas com os planos.

Com os mercados ainda voláteis devido aos comentários de Trump sobre as tarifas, espera-se que o banco central japonês não aumente as taxas de juros dos atuais 0,5%.

Em um relatório trimestral de perspectivas a ser publicado em 1º de maio, é provável que o conselho reduza sua previsão de crescimento econômico para o atual ano fiscal que começou em abril, disseram as fontes sob condição de anonimato, pois não estão autorizadas a falar publicamente.

De acordo com as previsões atuais feitas em janeiro, o Banco do Japão espera que a economia cresça 1,1% no ano fiscal de 2025.

Ainda não há consenso dentro do Banco do Japão sobre a extensão dos danos causados pelas tarifas de Trump, que dependerão em parte do fato de o Japão conseguir obter isenções das tarifas dos EUA nas negociações bilaterais que começam nesta quarta, disseram as fontes.

A chave seria se o Banco do Japão pode manter seu cenário base de que a economia do país sustentará uma recuperação moderada e manterá a inflação subjacente em curso para atingir sua meta de 2%, disseram eles.

"Está claro que as tarifas dos EUA prejudicarão a economia do Japão. O que não está tão claro é se o impacto será grande o suficiente para inviabilizar o que até agora tem sido uma tendência de alta constante da inflação", disse uma das fontes, em uma opinião compartilhada por outras duas fontes.

Até o momento, a posição dominante dentro do Banco do Japão é que as tarifas de Trump podem atrasar, mas não inviabilizar, o progresso para atingir de forma sustentável sua meta de inflação de 2% -- um pré-requisito para novos aumentos na taxa de juros.

Em uma entrevista a um jornal publicada na quarta-feira, o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, reiterou a decisão do banco de continuar aumentando as taxas de juros em um ritmo "adequado".

Mas ele também disse que uma resposta de política monetária pode ser necessária, dependendo dos danos causados à economia do Japão pelas políticas de Trump, sinalizando a chance de uma pausa no ciclo de aumento das taxas do banco.

O Banco do Japão pode dar mais dicas sobre suas opiniões a respeito do impacto das tarifas de Trump quando seu membro do conselho, Junko Nakagawa, fizer um discurso e der uma coletiva de imprensa na quinta-feira, disseram analistas.

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