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Bancos garantem nova alta da Bovespa

Nem renúncia da presidente da Petrobras, Graça Foster, fez papéis da estatal terem alta expressiva

4 fev 2015 - 19h18
(atualizado em 5/2/2015 às 08h38)
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Foto: Eco Desenvolvimento

O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta quarta-feira, pelo terceiro pregão seguido, puxado pelo forte avanço de ações de bancos, em sessão marcada pela repercussão da renúncia de boa parte da diretoria da Petrobras, incluindo a presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

O Ibovespa avançou 0,69%, a 49.301 pontos. Na máxima, chegou a subir 1,5%, a 49.718 pontos. O volume financeiro da sessão alcançou R$ 8 bilhões.

As ações preferenciais da Petrobras fecharam variação positiva de 0,20%, após uma sessão volátil.

Os papéis da estatal chegaram a subir quase 8% logo após a notícia da renúncia de Graça Foster e de cinco diretores, divulgada nos primeiros minutos do pregão. Na véspera, os papéis registraram a maior alta em 16 anos, de mais de 15%, com informações sobre mudança iminente no comando da companhia.

A saída da diretoria acontece em meio a denúncias e investigações sobre um suposto esquema de corrupção na estatal e dificuldades da atual gestão em quantificar os prejuízos com sobrepreços em obras durante anos.

Novos executivos serão eleitos em reunião do Conselho de Administração da estatal marcada para sexta-feira (6), informou a Petrobras nesta quarta-feira.

Em nota a clientes, o analista do Santander Investment Securities Christian Audi disse que a forte alta das ações da estatal na primeira parte do pregão pareceu estar relacionada mais à cobertura de posições vendidas do que com uma real convicção em relação aos papéis.

A cautela quanto aos efeitos da renúncia da diretoria para a divulgação do balanço auditado de 2014, bem como em relação à escolha dos substitutos da equipe liderada por Graça Foster, se mostrou no arrefecimento dos ganhos, com os papéis preferenciais chegando a recuar 4,4% no pior momento do dia.

"Não acreditamos que o governo vai reduzir a sua interferência na empresa durante os próximos anos", escreveram os analistas Luiz Carvalho e Filipe Gouveia, do HSBC, em relatório.

Diante do forte rali da véspera e dos últimos acontecimentos, o BTG Pactual recomendou maior cautela e sugeriu reduzir exposição neste rali, reforçando que a recomendação "neutra" do banco para a Petrobras segue inalterada.

Bancos

Petrobras ocupou os holofotes, mas foram os bancos que guiaram os ganhos do Ibovespa, com Banco do Brasil à frente, com alta de quase 7%, enquanto investidores esperam pelo resultado trimestral da instituição, previsto para o dia 10 de fevereiro.

Itaú Unibanco chegou a mostrar alguma indefinição, mas se firmou em alta e terminou com ganho de 3,68%, a R$ 31,51, apesar de executivos da instituição financeira terem afirmado que o banco fez uma provisão adicional superior a R$ 1 bilhão no segundo semestre do ano passado.

O setor de educação passou a operar sem uma direção única, com Estácio fechando em alta de 5,88% e ficando entre os maiores ganhos do Ibovespa, em meio à cobertura de posições por agentes que haviam alugado os papéis para vendê-los, o conhecido "short squeeze". Kroton fechou em queda de 1,86%.

Os papéis da Vale atuaram na ponta negativa, com as preferenciais em queda de 1,27% e as ordinárias caindo 1,53%. O diretor-executivo de Ferrosos da mineradora, Peter Poppinga, afirmou em conferência do setor em Cingapura que vê a oferta de minério de ferro crescendo ainda mais.

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