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Bandeira vermelha tipo 2 começa a valer a partir de amanhã; veja diferença na conta de luz

A mudança trará um incremento maior ao valor da conta de luz, que já estava sob vigência da bandeira vermelha tipo 1 em setembro

30 set 2024 - 10h09
(atualizado às 11h52)
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Resumo
A partir de 1º de outubro, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 está em vigor, com acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos, devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétrica. O governo federal estuda a aplicação do horário de verão para conter os efeitos da estiagem e gerar economia.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A partir desta terça-feira, 1º, o consumo de energia está sujeito à cobrança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última semana. A mudança trará um incremento ainda maior ao valor da conta de luz, que, em setembro, esteve sob a bandeira vermelha patamar 1.

Com a nova classificação, serão cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Segundo o relatório mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), uma família brasileira consome em média 179,2 kWh. Levando essas informações em consideração, o aumento na conta no final do mês seria de R$ 14,11 caso as famílias mantenham o mesmo ritmo de consumo.

Em previsão feita pela CM Capital à agência Broadcast, do Estadão, o acionamento da bandeira tipo 2 também representa um acréscimo de 0,45 ponto porcentual sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial.

Seca deve afetar a inflação e contas de energia elétrica, diz Haddad:

De acordo com a Aneel, os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) que foram influenciados pelas previsões de baixa afluência para os reservatórios das hidrelétricas e pela elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.

Para conter os efeitos da estiagem, o governo federal analisa a aplicação do horário de verão. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) enviou um estudo ao Ministério de Minas e Energia (MME) em que mostra que a adoção do método pode gerar uma economia próxima a R$ 400 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, ainda não deu a palavra final sobre o horário de verão.

Fonte: Redação Terra
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