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BB eleva participação em argentino Banco Patagonia para 80,4%

15 jun 2018 - 18h50
(atualizado às 21h18)
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O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira que elevou sua participação no Banco Patagonia para 80,38 por cento, após três acionistas minoritários do banco argentino terem exercido opção de vender para a instituição brasileira a fatia conjunta equivalente a 21,42 por cento no negócio.

Pessoas passam em frente de agência do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, Brasil
15/12/2014
REUTERS/Pilar Olivares
Pessoas passam em frente de agência do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, Brasil 15/12/2014 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

Em fato relevante, o BB afirmou ter sido notificado que os acionistas Jorge Guillermo Stuart Milne, Ricardo Alberto Stuart Milne e Emilio Carlos González Moreno exerceram a opção de venda de suas fatias no Banco Patagonia para o banco brasileiro.

O preço de exercício da opção de venda é de 1,314 dólar por ação, somando um total de 202,375 milhões de dólares.

O BB afirmou que o reconhecimento da nova participação do Banco Patagonia em seu balanço, o índice de capital principal, terá queda de 12 pontos base. Esse índice fechou março em 9,8 por cento.

A operação depende de aprovações dos Bancos Centrais do Brasil e da Argentina.

Segundo uma fonte a par do assunto, os três acionistas vendedores fazem parte da família de quem o BB comprou uma fatia de 51 por cento do Banco Patagonia em abril de 2010, por 479,6 milhões de dólares. Esses acionistas tinham direito a exercer opção de venda ao BB, e decidiram agora exercê-la.

A compra do controle do Banco Patagonia ocorreu dentro de um período em que o BB planejava expansão internacional, incluindo bases nos Estados Unidos, em Portugal e no continente africano.

Anos depois, a orientação do controlador, o governo federal, mudou e a campanha de expansão fora do país foi interrompida.

Nos últimos anos, informações sobre o futuro da participação do BB no banco argentino têm sido frequentes no noticiário, incluindo eventual venda do controle a um investidor estratégico ou de parte das ações numa oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), hipótese que tem sido reiterada pelo presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli.

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