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BC mantém projeção de crescimento da economia em 2,6% em 2018

29 mar 2018 - 09h00
(atualizado às 09h03)
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Para o Banco Central, economia vai crescer 2,6% em 2018. Projeção para o desempenho da indústria subiu de 2,9% para 3,1%
Para o Banco Central, economia vai crescer 2,6% em 2018. Projeção para o desempenho da indústria subiu de 2,9% para 3,1%
Foto: Agência Brasil

O Banco Central (BC) manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (29), em Brasília.

A estimativa para a produção da agropecuária é de recuo de 0,3% no ano, ante estimativa de contração de 0,4%, divulgada em dezembro, após crescimento de 13% em 2017 - resultado recorde. A projeção para o desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%.

Para os investimentos - Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - a previsão subiu de 3% para 4,1%. Segundo o BC, a melhora na projeção para os investimentos está "associada à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária [redução da taxa básica de juros, a Selic, o que estimula a economia]".

Consumo das famílias deve ficar em 3%

A previsão para o crescimento do consumo do governo ficou em 0,5%, ante projeção de 1% em dezembro. A projeção para o consumo das famílias foi mantida em 3%, "em linha com expectativa de evolução favorável da massa salarial ampliada e do crédito à pessoa física".

As exportações e as importações de bens e serviços devem variar 4,9% e 6,8% em 2018, diante de projeções respectivas de 4% e 6% do Relatório de Inflação de dezembro.

"A elevação na projeção para as exportações reflete o desempenho positivo nos primeiros meses do ano, em certa medida explicado por exportação de plataforma de petróleo, e as perspectivas mais favoráveis de vendas externas de produtos primários", diz o relatório do Banco Central.

Já o aumento das importações decorre da melhora nas projeções de crescimento da indústria e dos investimentos, com consequente aumento nas compras de insumos, máquinas e equipamentos.

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