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Beyoncé e Justin Bieber: sabia que dá para investir em estrelas da música mundial?

Aporte mínimo para investimento é de R$ 10 mil, com rentabilidade estimada em 7% ao ano -- em euro

7 mai 2024 - 05h00
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Beyoncé com roupa brilhante e segurando a bandeira do Brasil em sua passagem pelo País no início do ano.
Beyoncé com roupa brilhante e segurando a bandeira do Brasil em sua passagem pelo País no início do ano.
Foto: @instagram

A Hurst, plataforma de investimentos alternativos, lançou em abril a primeira oferta no Brasil de royalties musicais internacionais, com catálogos de canções interpretadas por nomes como a musa pop Beyoncé e Justin Bieber. A operação está disponível por meio de uma oferta pública de CRs (Certificados de Recebíveis).

Os royalties foram originados pela MUV Capital, empresa de originação de investimentos de royalties de música e de filmes do ecossistema da Hurst. A operação terá duração de 48 meses. O aporte mínimo é de R$ 10 mil e a rentabilidade estimada em 7% ao ano em euro, dentro do cenário-base. 

A MUV estruturou os royalties em dois catálogos. O primeiro é de fonogramas interpretados e gravados por Beyoncé para a trilha sonora do filme Cadillac Records (2008) do qual Mos Def também participa. Já o segundo conta com os fonogramas de Steve James, produtor musical de Justin Bieber.

Os royalties musicais são um tipo de investimento alternativo. De forma geral, quer dizer que o investidor tem direito a receber um valor sempre que uma composição musical for reproduzida por terceiros em shows, locais públicos ou em plataformas como Spotify e YouTube.

CEO da Hurst Capital, Arthur Farache explica que a rentabilidade da operação advém do número de vezes que as músicas do catálogo são tocadas mundialmente, seja nas plataformas de áudio ou vídeo.

"É um mercado enorme a ser explorado e que apresenta menor risco aos investidores", diz.

Farache considera o investimento uma oportunidade para diversificar a carteira.

"Vemos como uma excelente oportunidade para o investidor diversificar a carteira, obtendo rentabilidade em uma moeda forte com baixo risco, já que são ativos descorrelacionados do cenário econômico mundial", diz.

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Fonte: Redação Terra
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