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Blockchain games: sua marca precisa se preparar para eles

4 jul 2022 - 01h30
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Foto: Adobe Stock

Tudo junto e misturado. É o que podemos definir sobre o boom das tecnologias no mundo dos games. Nele, nós podemos ganhar dinheiro jogando com as criptomoedas (blockchain); jogar em companhia de outras pessoas num mesmo ambiente virtual por meio de avatares (metaverso); e adquirir itens exclusivos dos jogos, como armaduras e roupas (NFT - Token não fungível). Você pode me perguntar: por que isso acontece? São dois motivos. 

O primeiro é por ter um enorme público cativo e segundo, por possibilitar jogar para ganhar - ‘play-to-earn’, um modelo super novo que surgiu por meio do blockchain e as moedas virtuais, em 2021, com o Axie Infinity.

A verdade é que o ambiente de games tem um solo fértil para para novas possibilidades de investimento. Hoje já é possível investir em um terreno virtual, NFT e criptomoedas para ganhar dinheiro. Muita gente já percebeu isso! Dados observados pela empresa de pesquisa de blockchain CryptoRank, mostram que usuários de criptomoedas de games ultrapassaram pela primeira vez em 2021, os de finanças descentralizadas (DeFi) - ou seja, ultrapassou usuários de qualquer tipo de operação financeira descentralizada realizada por meio do blockchain.

No ano passado, carteiras ativas únicas ligadas a tokens de games responderam por 49% da indústria de blockchain.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, a indústria global de games movimentou US$ 175,8 bilhões em 2021, de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Para 2023, a projeção é movimentar mais de US$ 200 bilhões. Nos jogos para celulares, essa movimentação foi estimada pela Newzoo em US$ 90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console.

A realidade brasileira 

Mas aqui no Brasil, precisamos dar um empurrãozinho para que esse mercado cresça e as marcas sintam-se seguras em investir nesse universo e, então, abra caminhos para a maior profissionalização desse mercado. 

As oportunidades são imensas. Imagine a movimentação de milhões de dólares em ativos digitais se jogos com audiência massiva, como Fortnite e Free Fire, por exemplo, adotarem um modelo de compensação em criptoativos para os jogadores? 

E mais, esse ambiente é propulsor do avanço de outras tecnologias que se convergem como NFTs, moedas virtuais, metaverso e web3.0 que podem contribuir para gerar diversas oportunidades para a economia e para a sociedade como um todo. Uau! As possibilidades são infinitas. Que comecem os jogos!

(*) Fabricio Visibeli é sócio-diretor na CBYK, desenvolvedora de software e de soluções personalizadas de TI.

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