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Boeing prevê 36,7 mil aviões comprados por aéreas até 2033

Fabricante das aeronaves 787 e 777X elevou sua projeção anual de crescimento para 4,2%

10 jul 2014 - 09h45
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<p>Boeing 777X é uma das aeronaves mais pedidas pela companhias aéreas de todo o mundo</p>
Boeing 777X é uma das aeronaves mais pedidas pela companhias aéreas de todo o mundo
Foto: Divulgação

A Boeing fez sua previsão mais otimista desde 2011 para a demanda por aviões de passageiros em 20 anos, dizendo nesta quinta-feira que o mundo precisará de 36.770 novas aeronaves avaliadas em US$ 5,2 trilhões até 2033.

A projeção anual da empresa subiu 4,2% sobre a previsão feita em 2013, sendo que a empresa também previu ficar acima da rival Airbus no lucrativo mercado de aviões de dois corredores conforme os modelos forem produzidos e entregues nas próximas duas décadas.

"Se a Airbus não fizer nada com sua estratégia de produto, eles ficarão com 30% a 35% de participação de mercado" em entregas da próxima geração de aviões de dois corredores, Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing, a jornalistas.

Os aviões 787 e 777X da Boeing já respondem por até 65% dos atuais pedidos, com o Airbus A350 respondendo pelo restante, e essa diferença será ampliada a menos que a Airbus desenvolva outro jato, disse ele.

A Airbus contestou os números da Boeing, dizendo que já está ganhando a maioria dos pedidos envolvendo aviões de dois corredores ao avaliar anos recentes.

No ano passado, a Boeing previu a necessidade de 35.280 aviões nos 20 anos seguintes, avaliados em US$ 4,8 trilhões.

Segundo as projeções da companhia norte-americana, os aviões de corredor único, como o 737 e o A320, vão obter a maior parte das encomendas, refletindo a demanda crescente por viagens aéreas na Ásia e a expansão de companhias de baixo custo na região.

Cerca de 40% dos aviões de corredor único a serem produzidos nas próximas duas décadas irão para companhias aéreas de baixo custo, com grande parcela desse volume sendo alocada na China, disse Tinseth. Ele previu que a China vai superar os Estados Unidos como maior mercado de aviação doméstica do mundo nos próximos 20 anos.

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