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Bolsa cai 0,46% com incertezas sobre futuro da Petrobras e dólar sobe 0,47%

Apesar do recuo da última sessão de 2022, o índice termina o ano com ganhos de 4,69%. Em 2021, havia encerrado em baixa de 11,93%.

29 dez 2022 - 21h23
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As preocupações com a política de preço dos combustíveis e a indefinição sobre quem comandará a Petrobras no governo Lula fizeram o Ibovespa cair 0,46%, aos 109.734 pontos, no encerramento do pregão desta quinta-feira, 29, o último do ano. A cautela com contratos futuros e a divulgação de balanços corporativos nos EUA sustentaram a alta de 0,47% do dólar, cotado em R$ 5,28.

Segundo especialistas, cotação do real também está fora do lugar.
Segundo especialistas, cotação do real também está fora do lugar.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil - 13/10/2020 / Estadão

Apesar da alta registrada pela Vale, a fraqueza dos papéis da Petrobras impediu que o Ibovespa seguisse os ganhos firmes das Bolsas em Nova York na sessão desta quinta.

Apesar do recuo da última sessão de 2022, o índice termina o ano com ganhos de 4,69%. Em 2021, havia encerrado em baixa de 11,93%.

Para Pedro Galdi, analista de investimentos da Mirae Asset, há medo de ingerência nos preços dos combustíveis no futuro. Ele ressalta, contudo, que o índice caiu menos que os pares em Nova York no mês e terminou o ano com saldo positivo, apesar de ambiente externo de pouco apetite ao risco.

As incertezas sobre o futuro do preço dos combustíveis é o que tem mais pressionado a Bolsa brasileira. "Dizer que pode reduzir o preço do combustível com a nova diretoria sem contar o que acontece com o petróleo significa implementar medidas em detrimento da Petrobras. Isso não é bom", avalia especialista em renda variável que pediu para não ser identificado.

Mesmo tento passado a manhã operando no terreno negativo, o dólar encerrou em alta com o anúncio dos novos ministros e também após o fechamento do Ptax, referência para contratos futuros de dólar nos EUA. Na avaliação de Camila Abdelmalack, economista da Veedha Investimentos, a inversão refletiu cautela dos investidores pela incerteza do momento de transição de governos e que, em dia de liquidez reduzida, acentuou as oscilações.

Piter Carvalho, economista da Valor Investimentos, ressaltou que, do ponto de vista técnico, como hoje é último dia de negociação do ano, algumas empresas ainda estão enviando recursos para o exterior, seja para pagar dividendos ou fechar o balanço de 2022. "Então, é normal essa saída que acaba contribuindo também com alguma volatilidade".

Do ponto de vista externo, muito embora o dólar tenha operado mais fraco que moedas fortes e boa parte de divisas emergentes pares do real, há implícita uma preocupação com as medidas de flexibilização da política covid zero por Pequim, considera Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos.

Estadão
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