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Bolsa sobe 1,53% e dólar cai 0,6% com novas sinalizações econômicas do futuro governo

Moeda americana encerrou o dia cotada em R$ 5,25; No exterior, mercados têm agenda esvaziada e com pouca liquidez nos negócios

28 dez 2022 - 20h00
(atualizado às 21h34)
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Bolsa de Valores de São Paulo
Bolsa de Valores de São Paulo
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

O Ibovespa encerrou esta quinta-feira em alta de 1,53%, aos 110.236 pontos, diante da possibilidade de o Congresso analisar a proposta de arcabouço fiscal deixada pelo atual governo. O dólar fechou o pregão em queda de 0,60% frente ao real, cotado em R$ 5,25.

O pedido do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao atual governo para evitar medidas sobre desonerações que impactem a nova administração favoreceu o movimento dos ativos nesta quarta.

Chefe da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt avaliou o pedido como positivo. "O dólar caiu, a curva de juros caiu bastante e a Bolsa subiu. Foi um sinal de responsabilidade fiscal." Mesma percepção tem o chefe de gestão de renda fixa e multimercado da EQI Asset, Ricardo Cará.

Cálculos da LCS Consultores mostram que cobrar novamente o PIS, Cofins e Cide sobre os combustíveis pode adicionar até R$ 53 bilhões às receitas do governo e ajudar a financiar parte do aumento das despesas contratado para o ano que vem.

O analista de Câmbio da corretora Ourominas Elson Gusmão acrescenta que a baixa liquidez e a disputa entre comprados e vendidos para a formação da Ptax de dezembro e de 2022, nesta quinta, ajudaram o tom da sessão.

O mercado também foi fortemente influenciado por empresas com maior sensibilidade à taxa de juros, como as de comércio eletrônico e as de construção civil, aponta Luiz Adriano Martinez, sócio e gestor de renda variável da Kilima Asset.

Ainda assim, é preciso manter um ponto de cautela em relação ao cenário externo, analisa Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas. "O dia foi negativo para os principais ativos de risco no exterior, com muitas bolsas em baixa e com liquidez ainda reduzida. Há flexibilização de restrições na China, da política de Covid-zero, mas permanece muita incerteza com relação ao aumento das infecções por lá", diz.

Mercados externos

Após sessão marcada pela volatilidade, com investidores exibindo cautela na hora de operar, os mercados acionários de nova York fecharam em queda. Da mesma forma que se mantêm atentos à reabertura da China, os mercados ajustam as perspectivas para 2023, em meio à agenda esvaziada e à pouca liquidez nos negócios.

O Dow Jones cedeu 1,10%, a 32.875 pontos, o S&P 500 teve baixa de 1,20%, a 3.783 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,35%, a 10.213. Para o economista da Oanda, Craig Erlam, estamos vendo um comércio instável nos mercados financeiros, já que os investidores continuam as festividades no ano novo. "E certamente há uma forte sensação de comércio de férias nos mercados hoje, com fluxo de notícias leve combinado com menor liquidez, criando movimentos instáveis, mas insignificantes. Parece que agora estamos apenas entrando em 2023", destaca.

Estadão
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