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Bolsas de grife e joias: veja como agia socialite presa por desviar R$ 35 milhões usando cartões de benefícios

Samira Monti Bacha Rodrigues fraudava cartões de benefícios como, por exemplo, vale-refeição

30 jun 2024 - 22h27
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Samira gastava o dinheiro em espécie em viagens internacionais para comprar joias e outros itens de luxo.
Samira gastava o dinheiro em espécie em viagens internacionais para comprar joias e outros itens de luxo.
Foto: Reprodução/Redes sociais

A empresária mineira Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, foi presa  na última quarta-feira, 26, suspeita de desviar um total de R$ 35 milhões das empresas em que foi sócia, todas elas especializadas em crédito financeiro e cartões. Segundo as investigações, Samira fraudava cartões de benefícios como, por exemplo, vale-refeição.

De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, os golpes teriam começado em 2020. Cada cartão de vale-refeição emitido pela empresa de Samira tinha cerca de R$ 600. A polícia diz que a empresária emitia cartões que extrapolavam esse valor e embolsava a diferença. Só em um cartão no nome dela, o valor falso teria chegado a R$ 500 mil

Segundo os investigadores, para sacar o dinheiro, Samira recorria a agiotas. A mulher gastava o dinheiro em espécie em viagens internacionais para comprar joias e outros itens de luxo. Os investigadores descobriram também que samira bacha se associou à dona de uma joalheria para revender os produtos que comprava com o dinheiro desviado. 

Dezenas de bolsas de grife, que valem de R$ 40 mil a R$ 200 mil, relógios de marcas famosas, dinheiro em espécie, equipamentos eletrônicos, uma pulseira de diamantes com certificado de originalidade, além de um carro avaliado em R$ 600 mil foram encontrados no apartamento de Samira. O valor de todo material apreendido no local é estimado em R$ 15 milhões.

Os investigadores dizem que uma peça de R$ 200 mil trazida do exterior por Samira poderia ser revendida para a joalheria por R$ 80 mil. Como Samira fazia as compras com o dinheiro do golpe, os R$ 80 mil eram puro lucro. Segundo a polícia, o lucro da joalheria vinha da revenda das peças pelo valor de mercado.

Os valores gastos por Samira tinham que ser pagos pelas empresas das quais ela era sócia, mas a ela maquiava as planilhas para que a dívida não aparecesse. Para não deixar rastros, Samira, segundo a polícia, também apagava do sistema os cartões que ela usava na fraude. 

Com o esquema desvendado, ela foi presa  em seu apartamento, localizado em um dos metros quadrados mais caros de Minas Gerais. O imóvel é avaliado em R$ 6 milhões. Por ser mãe de duas crianças, Samira Monti Bacha Rodrigues cumpre prisão temporária em casa. 

Fonte: Redação Terra
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