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Bolsas de Nova York sobem, batendo máximas históricas com comércio EUA-China

4 nov 2019 - 19h37
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As bolsas de Nova York registraram altas nesta segunda-feira, com os três índices registrando máximas históricas de fechamento, apoiadas pelo otimismo dos investidores sobre um possível próximo acordo entre Estados Unidos e China. O movimento foi influenciado também pelos lucros do terceiro trimestre informados por uma série de empresas com ações para as quais os investidores tendem a gravitar quando estão mais confiantes em relação a economia.

O Dow Jones subiu 0,42%, a 27.462,11 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,37%, a 3.078,27 pontos. O Nasdaq registrou alta de 0,56%, a 8.433,20 pontos.

O otimismo ficou mesmo por conta da perspectiva de um fechamento da "fase 1" de um acordo comercial EUA-China, fortalecido pela declaração do secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, que, em entrevista à Bloomberg no domingo, disse que a assinatura pode sair ainda este mês. Ross também destacou que podem ser concedidas "muito em breve" licenças para companhias americanas atuarem como fornecedoras da Huawei, a gigante de telecomunicações chinesa, depois que o governo dos EUA impôs restrições para tais operações, alegando suspeitas de que a companhia do país oriental poderia realizar espionagem empresarial.

"As otimistas manchetes sobre relações comerciais entre EUA e China impulsionaram ações em todo o mundo", avalia a LPL Financial. "As ações em todo o mundo fizeram uma trajetória impressionante no mês passado, considerando a longa lista de questões comerciais e geopolíticas não resolvidas. Somos encorajados pela força recente, mas também não ficaríamos surpresos ao ver alguma volatilidade por aqui", ressalva a corretora.

O apetite por risco também foi motivado pelo bom desempenho do setor de energia do S&P 500 (+3,15%). As ações da Chevron subiram 4,61%, enquanto os papéis da ExxonMobil valorizaram 2,97%, em dia de alta dos contratos futuros de petróleo e em meio a notícias sobre oferta pública inicial de ações (IPO) da petrolífera Saudi Aramco, responsável por 10% da demanda global da commodity.

Foram destaque ainda, entre os setores, o subíndice do setor industrial (+1,20%), também sensível ao noticiário sobre guerra comercial, com Boeing em alta de 1,71%, e o setor de tecnologia (+0,55%). As ações da Alphabet (Google)subiram 1,36% e a Microsoft valorizou 0,58%.

Estadão
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