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Bolsonaro afirma que não é possível perpetuar auxílio

Há uma semana, presidente havia dito aos apoiadores que prorrogação do benefício era uma opção

1 dez 2020 - 11h36
(atualizado às 11h44)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 1, que não é possível "perpetuar" benefícios concedidos à população por conta da pandemia do novo coronavírus e acrescentou que é necessário definir a situação.

Pessoas esperam em fila para sacar auxílio emergencial em agência da Caixa, em Brasília
07/07/2020
REUTERS/Adriano Machado
Pessoas esperam em fila para sacar auxílio emergencial em agência da Caixa, em Brasília 07/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Temos internamente os nossos problemas. Ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos por ocasião da pandemia. Alguns querem perpetuar tais benefícios. Ninguém vive dessa forma", disse Bolsonaro em discurso ao visitar obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu.

"Temos que ter a coragem para tomar decisões. Pior do que uma decisão até mesmo mal tomada é uma indecisão. Nós temos que decidir. Nós temos que operar pelo nosso povo, pelo nosso país", acrescentou o presidente.

Há uma semana, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro não descartou uma nova prorrogação do auxílio emergencial.

Aprovada pelo Congresso em março, a renda emergencial de 600 reais mensais aos chamados vulneráveis durante a crise do coronavírus foi paga pelo governo federal por três meses.

O Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de Lançamento da Retomada do Turismo, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta terça-feira (10)
O Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de Lançamento da Retomada do Turismo, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta terça-feira (10)
Foto: Frederico Brasil / Futura Press

Depois, em setembro, o governo editou uma medida provisória que prorroga o auxílio até dezembro deste ano, mas em parcelas no valor de 300 reais.

Publicamente, o presidente sempre tem chamado a atenção para o impacto da ajuda nas contas públicas brasileiras e alertado que um dia esse suporte vai ter fim.

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