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Bolsonaro quer conversa para evitar greve de caminhoneiros

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro está ciente das dificuldades da categoria

26 mar 2019 - 10h35
(atualizado às 12h28)
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Caminhões parados na rodovia Régis Bittencourt durante a greve dos caminhoneiros contra os preços do diesel no fim de maio
25/05/2018
REUTERS/Leonardo Benassatto
Caminhões parados na rodovia Régis Bittencourt durante a greve dos caminhoneiros contra os preços do diesel no fim de maio 25/05/2018 REUTERS/Leonardo Benassatto
Foto: Reuters

O governo está acompanhando as movimentações de grupos de caminhoneiros no País e a ameaça de uma nova paralisação da categoria. Segundo o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, Bolsonaro está ciente das dificuldades da categoria e está "disponível" para discutir soluções. O acompanhamento da questão dos caminhoneiros, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi antecipado pelo Estadão/Broadcast.

"Com relação à eventual greve dos caminhoneiros, nosso presidente vem acompanhando as dificuldades que essa classe vem sofrendo ao longo dos anos e tem se colocado disponível para avançar nas soluções que beneficiem a todos da sociedade, em especial a essa classe que é a transformadora e a transportadora dos bens que todos nós utilizamos", afirmou.

O porta-voz disse que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está acompanhando "todos os eventos em nosso País, não especialmente esse", e que o órgão não tem neste momento uma posição a respeito do tema.

O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaça dar início a nova paralisação, pois entendem que os compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Cabe ao GSI se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam o início de uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp e a preparação de paralisações no dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça.

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle.

O próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão o cumprimento do piso mínimo da tabela do frete e reajustes mensais, e não diários, no preço do diesel.

Estadão
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