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Bolsonaro nega possibilidade de 'imposto do pecado'

Paulo Guedes havia dito em Davos que o Ministério da Economia estudava mudanças para produtos como bebidas alcoólicas e açúcar

24 jan 2020 - 10h37
(atualizado às 10h45)
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NOVA DÉLHI - O presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 24, a possibilidade de criação de um imposto sobre produtos que podem fazer mal à saúde, apelidado de "imposto do pecado". "Aumentar cerveja não, está descartado", disse o presidente com bom humor logo após sua chegada no hotel onde ficará hospedado em Nova Délhi, Índia, para uma missão de quatro dias.

"Não teremos qualquer majoração de cara tributária. Houve também um ruído muito forte de que estaríamos criando dois pedágios. Zero a possibilidade disso", afirmou Bolsonaro.

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da economia, Paulo Guedes
05/11/2019
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da economia, Paulo Guedes 05/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia afirmado nesta semana no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que sua pasta analisava um aumento no tributo em produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos açucarados. "Estou doido para elevar o imposto do açúcar, pedi para similar tudo", disse Guedes na Suíça.

"Paulo Guedes, desculpa aqui, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não", afirmou, destacando que "não tem como aumentar carga tributária no Brasil".

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