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Bolsonaro perdeu mais de R$ 100 mil ao enviar dinheiro para EUA; entenda e saiba como evitar

Ex-presidente fez uma opção ruim ao mandar dinheiro para fora dias antes de deixar a presidência do País

13 mar 2024 - 05h00
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Jair Bolsonaro enviar R$ 800 mil aos Estados Unidos em 27 de dezembro de 2022
Jair Bolsonaro enviar R$ 800 mil aos Estados Unidos em 27 de dezembro de 2022
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

A decisão de Jair Bolsonaro (PL) de enviar R$ 800 mil aos Estados Unidos em 27 de dezembro de 2022, dias antes da tentativa de golpe promovida por seus apoiadores em 8 de janeiro de 2023, fez o ex-presidente ter uma perda de mais de R$ 100 mil. "Enviei, sim, da minha poupança do Banco do Brasil para o Banco do Brasil América", declarou o ex-presidente em vídeo.

Embora não seja fácil prever movimentos de mercado porque a macroeconomia é extremamente dinâmica, o ex-presidente, na ocasião, fez uma opção ruim ao mandar dinheiro para fora do País, avalia especialista ouvido pelo Terra.

“Do ponto de vista meramente financeiro, faria mais sentido deixar o patrimônio no Brasil, principalmente alocado em títulos de alta liquidez, como o Tesouro Selic. Até porque, além da perda de rentabilidade, quem envia dinheiro para fora também acaba pagando algumas taxas na hora de dolarizar o patrimônio”, destaca Raul Sena, especialista em investimentos e fundador da escola AUVP.

Conforme explicou Sena, no Tesouro Selic, o ex-presidente pagaria uma taxa na casa de 13,40% ao ano, em dezembro de 2022. Assim, R$ 800 mil valeriam, hoje, cerca de R$ 912 mil, já descontado o Imposto de Renda, o que equivale a um ganho de 14% de juros nesses 15 meses.

Como evitar perdas 

Na conta feita pelo especialista em investimento, o presidente teve uma perda de R$ 112 mil. Sena afirma ser difícil indicar uma fórmula para “evitar perda” em operações como estas, no entanto, lembra que a taxa de juros do Brasil é historicamente muito maior que a dos Estados Unidos, fazendo com que o dinheiro renda mais no Brasil.

“Os juros comumente ficam abaixo de 1% ao ano nos Estados Unidos. Então, pensando apenas no comportamento histórico da economia de ambos os países, podemos imaginar que deixar o dinheiro investido em renda fixa no Brasil, um verdadeiro 'paraíso do rentismo', acabaria evitando uma possível perda”, acrescenta.

Vale a pena?

Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos, joga ainda um outro ponto de vista.

Embora não desconsidere que os juros nos Estados Unidos são menores que no Brasil, ele acredita que esse tipo de aplicação é importante para diversificar os investimentos e proteger o dinheiro.

“Todo investimento tem risco de perda. A pessoa que coloca seu dinheiro nos EUA está buscando segurança diante de um mercado global de muitas incertezas. Geralmente, quando a gente faz esse tipo de investimento, não fica olhando quando deixou de render se tivesse deixado o país de origem”, pontua.

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Fonte: Redação Terra
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