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Bostic, do Fed, está aberto a outro corte de juros de 0,50 p.p. se mercado de trabalho enfraquecer

30 set 2024 - 17h07
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O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse nesta segunda-feira que estará aberto a outro corte de 0,50 ponto percentual na taxa de juros na reunião do banco central dos EUA em novembro, se os próximos dados mostrarem que o crescimento do emprego está desacelerando mais rápido do que o esperado.

"Uma surpresa para o lado fraco .... me levaria muito mais longe na necessidade de outro movimento drástico", disse Bostic em uma entrevista à Reuters.

Bostic disse que sua perspectiva básica é de um afrouxamento "ordenado" do Fed nos próximos 15 meses, que terminaria com a taxa de juros do banco central na faixa de 3,00% a 3,25% no final de 2025 -- um nível que, segundo ele, teria um impacto neutro sobre a economia e que estaria 1,75 ponto percentual abaixo do nível estabelecido pelo Fed em sua reunião de 17 e 18 de setembro.

Na reunião de política monetária realizada neste mês, Bostic disse que previa apenas um único corte adicional de 0,25 ponto percentual na taxa de juros este ano, além da redução de 0,50 ponto percentual que ele e seus pares aprovaram.

Mas ele disse que sua opinião está aberta, dependendo da velocidade com que a inflação desacelerar daqui para frente e, em particular, de o que os próximos relatórios de emprego disserem sobre a situação do mercado de trabalho, começando com a divulgação, na sexta-feira, do relatório de emprego dos EUA de setembro.

Os dados da semana passada mostraram que a inflação, com base no índice PCE, medida preferencial do Fed, desacelerou para 2,2% em agosto, próximo à meta de 2% do banco central, e "a grande conclusão para mim foi que os riscos de inflação continuam a cair", disse Bostic.

"Se a história for de que a inflação está continuando a cair e o mercado de trabalho está se mantendo forte, acho que podemos nos dar ao luxo de ser um pouco mais pacientes" com os cortes na taxa básica, disse Bostic, que tem direito a voto na política de juros do Fed este ano. "Se, por outro lado, o mercado de trabalho se mostrar muito mais fraco, acho que isso aumentaria a urgência."

Bostic disse que não queria "ser pego em algum grau de excesso de confiança de que o caminho da inflação é curto" e destacou que o índice de preços PCE sem os custos de alimentos e energia, o chamado "núcleo" da inflação que é considerado um bom indicador das pressões futuras sobre os preços, ainda estava em 2,7% no mês passado.

Ele disse que considera "positivas" as recentes leituras de inflação que, mês a mês, ficaram abaixo da meta de 2% do Fed, e não as considera "perigosamente baixas" ou um sinal de que a política monetária havia sido mantida muito rígida por muito tempo.

Em termos de mercado de trabalho, Bostic disse que seu foco será verificar se a economia "ainda está produzindo empregos líquidos" e, em particular, se o crescimento mensal de empregos permanece em torno de 100.000 posições ou mais -- o nível que ele acredita ser necessário para absorver os ingressantes no mercado de trabalho.

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